Não gosto das ideias do Freixo. Acredito que, se ele fosse eleito prefeito do Rio de Janeiro, por exemplo, o município já estaria quebrado. Suas ideias não funcionam e não passam de fantasias, tão criativas quanto Harry Potter, O Capital e O Senhor dos Anéis. Mas o que isso tem a ver com ele estar no Copacabana Palace?
Alexandre Freitas | Diário do Rio
Me recuso a demonizar a riqueza e o sucesso alheio, isso é uma bandeira socialista – coisa que não sou. Mas é compreensível que muitos critiquem a hipocrisia de Freixo em vilanizar a riqueza do capitalismo, enquanto lagarteia nas bordas de mármore que somente esse sistema econômico é capaz de proporcionar.
Ainda que sua companheira não tivesse arcado com a estadia deles, qual seria o problema, caso Freixo tivesse pagado a conta do hotel de luxo? Dinheiro para isso ele tem! Aos meus olhos, problema algum, mas como descobriu Palocci, para os “pobres” populistas de esquerda, alguns luxos sujam suas biografias.
Não sei sobre a companheira do Marcelo – dizem que também é muito rica, bom pra ela (e pra ele) – mas sei um pouco sobre o deputado.
O parlamentar nasceu em São Gonçalo, um município pobre do Rio de Janeiro. Ainda cedo se mudou para o subúrbio de Niterói, no Fonseca, onde cresceu.
Freixo começou a trabalhar aos 15 anos de idade, mais tarde se formou e tornou-se professor.
O Professor de História tem história na política fluminense: ingressou na Alerj como assessor parlamentar de Chico Alencar e, em 2007, como mandatário. Deputado estadual por três mandatos, teve uma atuação marcante na Alerj, foi relator da CPI das Milícias, uma das mais importantes do nosso estado, e tem sua cabeça posta a prêmio até hoje por conta disso.
Como parlamentar fluminense concorreu duas vezes a prefeito e não teve êxito, fato que o levou a concorrer a deputado federal, sendo eleito em 2018.
Centenas de milhares de cidadãos fluminenses confiaram seus votos a Marcelo, que é, indiscutivelmente, um político com uma carreira extensa e de sucesso.
Freixo, como todo socialista, ama dinheiro, mas não assume. Mesmo passando 12 anos recebendo o salário de deputado estadual, que atualmente é de 25 mil reais.
Desde que assumiu o novo emprego, o paladino dos postes de luz recebe remuneração bruta de 43 mil reais, média ao somar seus salários, gratificações, reembolsos e benefícios do cargo dos últimos 6 meses. Além disso, o deputado ainda faz uso do imóvel funcional. É muito dinheiro! De tanto “lutar pelas minorias”, o Psolista se tornou parte de uma, há bastante tempo: o 1% mais rico do país.
Qual é o problema de ser rico? Ainda que tenha vivido sua vida às custas do Estado, Freixo foi agraciado por uma das maiores qualidades do capitalismo: que é transformar pobre e classe média em rico.
À beira da piscina do Copacabana Palace expõe uma ficção recorrente, o paradoxo entre o discurso e o estilo de vida daqueles que glamourizam a pobreza. Uma hipocrisia sem limites, que só encontra paralelo no cartão Black Infinity do deputado.
Marcelo é só mais um dos milhões que se beneficiam do capitalismo, não tinha nada e hoje tem muita grana. Apesar de não perceber, Freixo é o vilão da sua própria narrativa.
Aos leitores que não acreditam em papai noel, socialismo e outras fantasias, pergunto: vão continuar demonizando a riqueza, como o próprio Psolista faz? Ou vão tomar como referência um menino pobre que saiu de São Gonçalo e hoje está entre a minoria rica do país?
Não sei sobre a companheira do Marcelo – dizem que também é muito rica, bom pra ela (e pra ele) – mas sei um pouco sobre o deputado.
O parlamentar nasceu em São Gonçalo, um município pobre do Rio de Janeiro. Ainda cedo se mudou para o subúrbio de Niterói, no Fonseca, onde cresceu.
Freixo começou a trabalhar aos 15 anos de idade, mais tarde se formou e tornou-se professor.
O Professor de História tem história na política fluminense: ingressou na Alerj como assessor parlamentar de Chico Alencar e, em 2007, como mandatário. Deputado estadual por três mandatos, teve uma atuação marcante na Alerj, foi relator da CPI das Milícias, uma das mais importantes do nosso estado, e tem sua cabeça posta a prêmio até hoje por conta disso.
Como parlamentar fluminense concorreu duas vezes a prefeito e não teve êxito, fato que o levou a concorrer a deputado federal, sendo eleito em 2018.
Centenas de milhares de cidadãos fluminenses confiaram seus votos a Marcelo, que é, indiscutivelmente, um político com uma carreira extensa e de sucesso.
Freixo, como todo socialista, ama dinheiro, mas não assume. Mesmo passando 12 anos recebendo o salário de deputado estadual, que atualmente é de 25 mil reais.
Desde que assumiu o novo emprego, o paladino dos postes de luz recebe remuneração bruta de 43 mil reais, média ao somar seus salários, gratificações, reembolsos e benefícios do cargo dos últimos 6 meses. Além disso, o deputado ainda faz uso do imóvel funcional. É muito dinheiro! De tanto “lutar pelas minorias”, o Psolista se tornou parte de uma, há bastante tempo: o 1% mais rico do país.
Qual é o problema de ser rico? Ainda que tenha vivido sua vida às custas do Estado, Freixo foi agraciado por uma das maiores qualidades do capitalismo: que é transformar pobre e classe média em rico.
À beira da piscina do Copacabana Palace expõe uma ficção recorrente, o paradoxo entre o discurso e o estilo de vida daqueles que glamourizam a pobreza. Uma hipocrisia sem limites, que só encontra paralelo no cartão Black Infinity do deputado.
Marcelo é só mais um dos milhões que se beneficiam do capitalismo, não tinha nada e hoje tem muita grana. Apesar de não perceber, Freixo é o vilão da sua própria narrativa.
Aos leitores que não acreditam em papai noel, socialismo e outras fantasias, pergunto: vão continuar demonizando a riqueza, como o próprio Psolista faz? Ou vão tomar como referência um menino pobre que saiu de São Gonçalo e hoje está entre a minoria rica do país?
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