De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, a redução do programa foi necessária para regularizar a distribuição da merenda. Mais de 47 mil alunos devem ficar de fora até 2020.
Por Bom Dia Minas — Belo Horizonte
Após cortar 81 mil vagas do programa de ensino integral e voltar atrás para convencer deputados estaduais a aprovar a reforma administrativa, o governo de Minas Gerais anunciou a reabertura de 34 mil lugares para o segundo semestre.
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| Governo de MG revê decisão e anuncia volta de 81 mil vagas do ensino integral |
“As escolas que estão sendo incluídas neste momento agora são escolas onde havia maior necessidade, maior demanda de vagas de alunos. Nós estamos expandindo agora para 390 municípios que serão atendidos”, disse a secretária de Estado de Educação, Julia Sant'anna.
Os mais de 47 mil alunos que ficaram de fora só devem retornar ao programa nem 2020. De acordo com a secretária, o corte foi necessário para que o governo pudesse regularizar a distribuição da merenda em Minas Gerais.
“O governo tinha a obrigação de garantir a merenda nas unidades escolares. Muitas das unidades não tinham repasse de recurso de merenda estadual”, disse ela.
Um novo programa de educação integral será anunciado nesta quarta-feira (26). Entre as mudanças, estão o fim das turmas multisseriadas, aquelas que alunos de várias séries estudam em uma mesma classe, e a inclusão de aulas nos dois turnos - no atual modelo, o contraturno é ocupado por atividades extraclasse.
A continuidade da escola integral foi uma das exigências dos deputados estaduais para que a reforma administrativa proposta pelo governo fosse aprovada.
De acordo com a secretária, as 81 mil vagas que foram cortadas serão repostas até janeiro de 2020.
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