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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Jogo de azar, monopólio estatal

Um dos maiores prêmios da história da loteria brasileira foi sorteado, 289 milhões de reais para apenas uma pessoa na Megasena. 


Alexandre Freitas | Deputado Estadual (NOVO-RJ)

Uma bela quantia que poderia ser maior porque apenas 43% da arrecadação do prêmio é destinado para o ganhador, mais da metade do prêmio é destinado a fundos e instituições do governo. O estado cobra uma taxa de administração de 57% a quem quer jogar, em um esquema de monopólio que funciona há 70 anos.

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O governo Dutra foi o responsável pela proibição de jogos no país e estima-se que 50 mil empregos tenham sido perdidos com a medida. 

Na realidade, o jogo não se extingue, assim como qualquer outro mercado demandado, ele é apenas jogado para a ilegalidade. Fortalece pessoas que estão dispostas a entrar no negócio e movimentando muito dinheiro para enriquecimento de alguns, isso explica o jogo do bicho. 

Qualquer semelhança com outros mercados proibidos pelo estado não é mera coincidência.

Discute-se atualmente o retorno do negócio ao país pelas proposições PL 442/91, na Câmara, e PLS 186/2014, no Senado. Diversos estudos já mostraram que a medida de liberação do mercado movimentaria fortemente a indústria de turismo e hotelaria, estimando-se a criação de mais de 690 mil empregos (fonte nos comentários).

Enquanto não houver essa discussão, continuaremos sem qualquer concorrência no setor, num negócio que é monopolizado pelo estado.

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