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Minas 'não é viável' se não diminuir inchaço e renegociar dívida com a União, diz Zema

Governador eleito se encontrou nesta quarta-feira com outros vitoriosos das urnas nos estados e com Jair Bolsonaro (PSL)


Marcelo Ernesto | Estado de Minas

O governador eleito de Minas, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira, em Brasília, que caso não consiga renegociar a dívida e diminuir o inchaço da máquina pública, Minas “não é viável” com efeito na governabilidade. 

foto: Fernando Chaves

Ele participou hoje de reunião entre os governadores eleitos e o grupo também almoçou com Jair Bolsonaro (PSL). Na pauta, a intenção de construir uma agenda comum de demandas e construir novo pacto federativo.

“Vamos diminuir o inchaço, vamos fazer a renegociação da dívida de Minas com a União, caso contrário, o estado não é viável. Isso vai ser essencial para termos governabilidade em Minas Gerais.”, afirmou Zema.

Ainda de acordo com o governador eleito, a equipe dele vem fazendo a análise do diagnóstico da atuação situação financeira de Minas e o quadro verificado não é dos mais promissores. “Vamos ter que analisar. Estamos levantando. Só sabemos que ela está muito além do que deveria”, afirmou em rápida conversa com jornalistas.

Ainda de acordo com Zema, em 12 de dezembro será realizado novo encontro. "Mostrei que atualmente o maior problema de Minas é o comprometimento da nossa folha de pagamento. Para que isso seja melhor trabalhado, será preciso haver reformas que passam, necessariamente, pelo Congresso e por propostas de lei do Executivo Federal", disse Zema.

Reportagem desta quarta-feira do Estado de Minas mostra que Minas é o estado com maior gasto com folha de pessoal. O custo da folha de pessoal chegou a 79,18% da Receita Corrente Líquida (RCL) – somatório das receitas tributárias e transferências, deduzidos os valores repassados aos municípios – no ano passado. O dado faz parte da 3ª Edição do Boletim de Finanças Públicas dos Entes Subnacionais, divulgada ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Em sua fala aos governadores, o presidente eleito disse que vai se empenhar na demanda dos governadores, mas não sinalizou que as medidas serão fáceis, pelo contrário, “amargas”.

"Algumas medidas são um pouco amargas, mas nós não podemos tangenciar com a possibilidade de nos transformarmos naquilo que a Grécia passou, por exemplo", declarou Bolsonaro, para quem a Câmara, o Senado e os governadores têm "perfeita noção" do que precisa ser feito.

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