Agência Minas
O Governo do Estado pretende implantar, no próximo ano, em desenvolvimento conjunto com os municípios, o Sistema de Vigilância em Saúde de Minas Gerais. O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) em reunião com todas as 28 Unidades Regionais de Saúde (URSs) para alinhamento de diretrizes e estratégias e elaboração do planejamento das ações para 2022. A política prevê o repasse de R$ 79,9 milhões às cidades que aderirem ao VigiMinas até 8/10.
O projeto tem como objetivo fortalecer o Sistema de Vigilância em Saúde, além da operacionalização e eficiência das ações de vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e saúde do trabalhador.
Funcionamento
O VigiMinas está estruturado em quatro etapas: diagnóstico local; desenvolvimento do Sistema; entrega dos planos de ações municipais; e sua execução.
Os municípios terão dois anos para executar o recurso com despesas de custeio, como aquisição de insumos, material de consumo e ampliação das equipes com a contratação de profissionais de saúde. O recurso também pode ser aplicado para a compra de equipamentos e materiais permanentes para a estruturação da Vigilância em Saúde.
O cálculo do incentivo financeiro foi realizado considerando tanto o porte populacional quanto a extensão territorial dos municípios, como previsto na Resolução nº 7.734 de 22/9/2021.
Para a implantação do programa, a articulação das URSs com os municípios é fundamental, como destacou a chefe de gabinete da SES-MG, Luiza Hermeto, no primeiro dos dois dias (29 e 30/9) do Encontro de coordenadores das Vigilâncias em Saúde, Epidemiológica e Sanitária das Regionais de Saúde, promovido pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES-MG
“Será muito importante o empenho e o trabalho das Regionais em conjunto com o nível central da Secretaria. Temos políticas importantes para serem executadas, que já são do dia a dia, mas temos novas também, como o VigiMinas, e uma série de outras”, afirma Luiza.
Temas como a importância e o papel das autoridades sanitárias no estado, status de implantação do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie) e do Serviço de Verificação do Óbito (SVO) também foram discutidos pelos participantes.
Segundo a subsecretária de Vigilância em Saúde, Janaína Passos de Paula, durante a reunião foram discutidas, ainda, as ações realizadas em 2021, “tendo em vista que a Vigilância é uma área fundamental de enfrentamento da pandemia e, além disso, é uma área que também tem enfrentado emergências de outras doenças e agravos de importância na saúde pública do nosso estado”.
Legado
Como um dos legados das ações do Governo de Minas no enfrentamento à pandemia, a SES-MG analisa a reestruturação e ampliação da rede de laboratórios, para que eles atuem em emergências em saúde pública, e mantenham a descentralização dos testes de covid, por meio do diagnóstico molecular. Com a RedeLab Covid-19, a testagem foi fundamental para confirmar os casos suspeitos e mitigar os efeitos da pandemia, como pontua a coordenadora de Laboratórios e Pesquisa em Vigilância, Jaqueline Oliveira.
"Além da covid-19, a Secretaria estuda ampliar os testes para o diagnóstico de arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela; doenças respiratórias; febres hemorrágicas; meningoencefalite viral e viroses emergentes”, informou.
A Sala de Situação é outro exemplo de experiência regionalizada bem-sucedida, que foi institucionalizada na SES-MG em abril de 2020. Em decorrência da pandemia, foi estruturada uma equipe multidisciplinar de profissionais da Saúde, Corpo de Bombeiros e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) que, juntos, realizam análises de dados para a tomada de decisão da gestão.
“Uma Sala de Situação é, basicamente, uma estrutura que usa a informação como ferramenta para tomada de decisão. É uma ideia que surgiu das antigas salas de crise de guerras e tem sido implementa nos governos para embasar as decisões tomadas. E, na Saúde, isso é muito importante, considerando que a gente precisa tomar decisões acertadas para salvar vidas”, avalia a coordenadora da Sala de Situação da SES-MG, Maria Laura Scapolatempore Starling.
Já o Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (Gamov), implantado em julho deste ano, possibilita a discussão integrada entre os setores envolvidos na vacinação, tanto das Unidades Regionais de Saúde como do nível central da SES-MG. O objetivo principal do Gamov, detalha a coordenadora Janaína Fonseca, é realizar a análise e o monitoramento da vacinação, especialmente a vacinação contra covid-19 para proposição de ações.
“O Gamov faz uma análise crítica da situação em saúde e tem como objetivo simplificar processos e priorizar municípios críticos. No âmbito local, as Unidades Regionais de Saúde e o Nível Central conseguem priorizar municípios mais críticos para apoio e sugestões de melhorias nos processos de trabalhos”, explica.
Durante o evento da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES-MG também foram discutidos os instrumentos de planejamento e orçamento, os projetos relacionados às tragédias de Mariana e Brumadinho, o plano de enfrentamento ao período chuvoso, de seca e estiagem e as atividades do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Doenças Infecciosas e Emergentes e Re-Emergentes.
O Governo do Estado pretende implantar, no próximo ano, em desenvolvimento conjunto com os municípios, o Sistema de Vigilância em Saúde de Minas Gerais. O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) em reunião com todas as 28 Unidades Regionais de Saúde (URSs) para alinhamento de diretrizes e estratégias e elaboração do planejamento das ações para 2022. A política prevê o repasse de R$ 79,9 milhões às cidades que aderirem ao VigiMinas até 8/10.
O projeto tem como objetivo fortalecer o Sistema de Vigilância em Saúde, além da operacionalização e eficiência das ações de vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e saúde do trabalhador.
Funcionamento
O VigiMinas está estruturado em quatro etapas: diagnóstico local; desenvolvimento do Sistema; entrega dos planos de ações municipais; e sua execução.
Os municípios terão dois anos para executar o recurso com despesas de custeio, como aquisição de insumos, material de consumo e ampliação das equipes com a contratação de profissionais de saúde. O recurso também pode ser aplicado para a compra de equipamentos e materiais permanentes para a estruturação da Vigilância em Saúde.
O cálculo do incentivo financeiro foi realizado considerando tanto o porte populacional quanto a extensão territorial dos municípios, como previsto na Resolução nº 7.734 de 22/9/2021.
Para a implantação do programa, a articulação das URSs com os municípios é fundamental, como destacou a chefe de gabinete da SES-MG, Luiza Hermeto, no primeiro dos dois dias (29 e 30/9) do Encontro de coordenadores das Vigilâncias em Saúde, Epidemiológica e Sanitária das Regionais de Saúde, promovido pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES-MG
“Será muito importante o empenho e o trabalho das Regionais em conjunto com o nível central da Secretaria. Temos políticas importantes para serem executadas, que já são do dia a dia, mas temos novas também, como o VigiMinas, e uma série de outras”, afirma Luiza.
Temas como a importância e o papel das autoridades sanitárias no estado, status de implantação do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie) e do Serviço de Verificação do Óbito (SVO) também foram discutidos pelos participantes.
Segundo a subsecretária de Vigilância em Saúde, Janaína Passos de Paula, durante a reunião foram discutidas, ainda, as ações realizadas em 2021, “tendo em vista que a Vigilância é uma área fundamental de enfrentamento da pandemia e, além disso, é uma área que também tem enfrentado emergências de outras doenças e agravos de importância na saúde pública do nosso estado”.
Legado
Como um dos legados das ações do Governo de Minas no enfrentamento à pandemia, a SES-MG analisa a reestruturação e ampliação da rede de laboratórios, para que eles atuem em emergências em saúde pública, e mantenham a descentralização dos testes de covid, por meio do diagnóstico molecular. Com a RedeLab Covid-19, a testagem foi fundamental para confirmar os casos suspeitos e mitigar os efeitos da pandemia, como pontua a coordenadora de Laboratórios e Pesquisa em Vigilância, Jaqueline Oliveira.
"Além da covid-19, a Secretaria estuda ampliar os testes para o diagnóstico de arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela; doenças respiratórias; febres hemorrágicas; meningoencefalite viral e viroses emergentes”, informou.
A Sala de Situação é outro exemplo de experiência regionalizada bem-sucedida, que foi institucionalizada na SES-MG em abril de 2020. Em decorrência da pandemia, foi estruturada uma equipe multidisciplinar de profissionais da Saúde, Corpo de Bombeiros e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) que, juntos, realizam análises de dados para a tomada de decisão da gestão.
“Uma Sala de Situação é, basicamente, uma estrutura que usa a informação como ferramenta para tomada de decisão. É uma ideia que surgiu das antigas salas de crise de guerras e tem sido implementa nos governos para embasar as decisões tomadas. E, na Saúde, isso é muito importante, considerando que a gente precisa tomar decisões acertadas para salvar vidas”, avalia a coordenadora da Sala de Situação da SES-MG, Maria Laura Scapolatempore Starling.
Já o Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (Gamov), implantado em julho deste ano, possibilita a discussão integrada entre os setores envolvidos na vacinação, tanto das Unidades Regionais de Saúde como do nível central da SES-MG. O objetivo principal do Gamov, detalha a coordenadora Janaína Fonseca, é realizar a análise e o monitoramento da vacinação, especialmente a vacinação contra covid-19 para proposição de ações.
“O Gamov faz uma análise crítica da situação em saúde e tem como objetivo simplificar processos e priorizar municípios críticos. No âmbito local, as Unidades Regionais de Saúde e o Nível Central conseguem priorizar municípios mais críticos para apoio e sugestões de melhorias nos processos de trabalhos”, explica.
Durante o evento da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES-MG também foram discutidos os instrumentos de planejamento e orçamento, os projetos relacionados às tragédias de Mariana e Brumadinho, o plano de enfrentamento ao período chuvoso, de seca e estiagem e as atividades do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Doenças Infecciosas e Emergentes e Re-Emergentes.
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