Pedro Venceslau | O Estado de S.Paulo
O empresário João Amoêdo aceitou o convite do partido Novo para disputar o Palácio do Planalto pela sigla em 2022. Na eleição presidencial de 2018, Amoêdo ficou na quinta colocação, com 2,5% dos votos válidos no primeiro turno, à frente de nomes como Henrique Meirelles (MDB), Marina Silva (Rede) e Alvaro Dias (Podemos).
"O Novo entende que uma candidatura à presidência da República em 2022 tem como missão oferecer à população brasileira uma alternativa propositiva, baseada nos princípios e valores do Novo e disposta a se contrapor aos movimentos populistas que comandaram o país nas últimas décadas com resultados desastrosos. Amoêdo, engenheiro e administrador, é um dos fundadores do Novo e presidiu o partido por duas vezes. Em 2018, foi candidato a presidente da República", disse a nota do partido.
“Será uma caminhada extremamente desafiadora, mas aceito essa tarefa confiando que trabalharemos como um time, com resiliência, alinhamento, humildade e coerência, dentro dos princípios, valores e propósitos que justificaram a fundação do Novo”, respondeu João Amoêdo ao aceitar o convite.
Antes do anúncio, Amoêdo integrou o movimento que tentou formar uma frente de centro contra os extremos na disputa presidencial de 2022. O empresário foi um dos seis “presidenciáveis” signatários de uma carta em defesa da democracia, da Constituição de 1988 e contra o autoritarismo.
Além de Amoêdo, fazem parte do grupo o governador João Doria (PSDB), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o apresentador Luciano Huck, o ex-ministro Sérgio Moro (sem partido) e o ex-governador Ciro Gomes (PDT).
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