Com obras previstas para o segundo semestre, a construção da fábrica da Heineken em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), mediante aportes de R$ 1,8 bilhão, tem movimentado o mercado imobiliário do Vetor Norte da capital mineira.
Por Mara Bianchetti | Diário do Comércio
A cervejaria já adquiriu um terreno do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) no final do ano passado, via licitação, teria comprado uma área da Precon Engenharia, e negocia outras ao redor, tudo nas proximidades do local que abrigaria o Fashion City Brasil – mega empreendimento de moda que acabou não indo para frente.
Procurada, a Heineken se limitou a dizer que não tem informações adicionais para anunciar neste momento. Já a prefeitura da cidade informou que a instalação da unidade fabril não ocorrerá no terreno do antigo Fashion City. Mas a reportagem teve acesso a documentos e informações que indicam que a construção será nas proximidades de onde seria o empreendimento.
Uma fonte relacionada às negociações, que pediu para não ser identificada, detalhou que a instalação da cervejaria ocorrerá em uma junção de quatro terrenos. Apenas o negociado com o BDMG no fim do ano passado foi arrematado por R$14,5 milhões, possui 61,9482 hectares e é denominado Fazenda Nova Gerdi II, registrado sob matrícula 25.654 do CRI de Pedro Leopoldo.
Conforme dados da licitação, o terreno foi recebido pela instituição financeira por meio de dação em pagamento e, por isso, a venda ocorreu no formato Ad Corpus. Além disso, outra fonte informou à reportagem que a área foi recebida pelo banco como parte do pagamento do financiamento do Fashion City Brasil e que a cervejaria aguarda a liberação do certame de outro terreno nos mesmos moldes, para dar sequência ao projeto de instalação – que contemplará quatro áreas.
O Fashion City Brasil foi lançado em 2014 e era um projeto promissor. Com apoio do governo do Estado à época, o mega empreendimento de moda receberia quase R$ 150 milhões em investimentos, dos quais R$ 100 milhões chegaram a ser aplicados. O empreendimento tinha previsão de expansão, mesmo antes de sair do papel.
Estava sendo erguido em um terreno de 200 mil metros quadrados. Além de um mall com 56 mil metros quadrados de área construída, e 27 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), haveria ainda um centro de eventos de 11 mil metros quadrados e um hotel de sete pavimentos.
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Por Mara Bianchetti | Diário do Comércio
A cervejaria já adquiriu um terreno do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) no final do ano passado, via licitação, teria comprado uma área da Precon Engenharia, e negocia outras ao redor, tudo nas proximidades do local que abrigaria o Fashion City Brasil – mega empreendimento de moda que acabou não indo para frente.
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Uma fonte relacionada às negociações, que pediu para não ser identificada, detalhou que a instalação da cervejaria ocorrerá em uma junção de quatro terrenos. Apenas o negociado com o BDMG no fim do ano passado foi arrematado por R$14,5 milhões, possui 61,9482 hectares e é denominado Fazenda Nova Gerdi II, registrado sob matrícula 25.654 do CRI de Pedro Leopoldo.
Conforme dados da licitação, o terreno foi recebido pela instituição financeira por meio de dação em pagamento e, por isso, a venda ocorreu no formato Ad Corpus. Além disso, outra fonte informou à reportagem que a área foi recebida pelo banco como parte do pagamento do financiamento do Fashion City Brasil e que a cervejaria aguarda a liberação do certame de outro terreno nos mesmos moldes, para dar sequência ao projeto de instalação – que contemplará quatro áreas.
O Fashion City Brasil foi lançado em 2014 e era um projeto promissor. Com apoio do governo do Estado à época, o mega empreendimento de moda receberia quase R$ 150 milhões em investimentos, dos quais R$ 100 milhões chegaram a ser aplicados. O empreendimento tinha previsão de expansão, mesmo antes de sair do papel.
Estava sendo erguido em um terreno de 200 mil metros quadrados. Além de um mall com 56 mil metros quadrados de área construída, e 27 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), haveria ainda um centro de eventos de 11 mil metros quadrados e um hotel de sete pavimentos.
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Em relação à chegada da Heineken a Minas Gerais, a informação foi antecipada com exclusividade pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, em fevereiro do ano passado. Em dezembro, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou oficialmente o aporte, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais.
O Grupo Heineken conta, ao todo, com 15 unidades produtivas no País, sendo 12 cervejarias. Dos 29 centros de distribuição (CDs) no Brasil, dois estão em Minas Gerais – um em Poços de Caldas e outro em Contagem.
Com o aporte, o Estado passa a abrigar fábricas de grandes marcas com operações no Brasil, como Ambev e Grupo Petrópolis.
O Grupo Heineken conta, ao todo, com 15 unidades produtivas no País, sendo 12 cervejarias. Dos 29 centros de distribuição (CDs) no Brasil, dois estão em Minas Gerais – um em Poços de Caldas e outro em Contagem.
Com o aporte, o Estado passa a abrigar fábricas de grandes marcas com operações no Brasil, como Ambev e Grupo Petrópolis.
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