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terça-feira, 9 de março de 2021

Usinas solares movimentam STI Norland Brasil em Minas

Como primeiro colocado no ranking nacional da geração distribuída solar fotovoltaica, com a maior potência operacional e o segundo no ranking nacional da geração centralizada solar fotovoltaica, Minas Gerais abriga também o maior número de projetos da STI Norland Brasil.

Por Mara Bianchetti | Diário do Comércio

A empresa, líder nacional em fabricação de rastreadores solares de eixo único e estruturas fixas, fornece equipamentos para 30 usinas fotovoltaicas no Estado, que juntas somam 300 megawatts-pico (MWp) na região.

A STI Norland líder nacional em fabricação de rastreadores solares de eixo único e estruturas fixas | Crédito: Divulgação

Um deles, inclusive, diz respeito ao projeto da nova usina solar fotovoltaica que está sendo construída em Jaíba, no Norte do Estado, pela Nebras Power e Canadian Solar. Com potência de 100 MWp, a construção da Jaíba-Fase1 ocupará uma área de cerca de 255 hectares. E quando estiver em plena operação, será capaz de gerar mais de 235 gigawatt-hora (GWh) por ano e ajudará a não emissão de cerca 90 mil toneladas de CO2 na atmosfera.

De acordo com o CEO da STI Norland Brasil, Javier Reclusa, a STI atua na fabricação de trackers e de estruturas fixas, além de oferecer os serviços de construção e operação e manutenção às empresas investidoras ou gestoras das usinas.

Os serviços prestados especificamente neste projeto são: entrega de cerca de 2.200 trackers no modelo STI-H250, além de comissionamento, programa de treinamento de montagem, serviço de supervisão de montagem, programa de treinamento de O&M e ensaios de pull out.

“Entendemos a importância da construção da usina de Jaíba por contribuir ainda mais para o desenvolvimento do mercado fotovoltaico e a mudança da matriz energética brasileira. O País tem uma matriz energética composta predominantemente por hidrelétricas que, apesar de renovável, provoca prejuízos específicos ao meio ambiente, além de não suprir completamente a demanda por energia nacional, sendo necessário recorrer em determinados períodos às termelétricas, que apresenta efeitos nocivos ao meio ambiente já conhecidos”, avaliou.

Trata-se de um projeto da chamada geração centralizada, uma das áreas de expertise da STI como diferencial no Brasil, além da geração distribuída. Em ambas as gerações, a empresa é a maior fornecedora de rastreadores solares em participação de mercado.

Atualmente, a STI soma, entre projetos finalizados e em desenvolvimento, mais de 160 obras por todo o Brasil, destes, 40 já têm entrega prevista para 2021. No ano em que a energia solar fotovoltaica deve apresentar, novamente, um crescimento considerável em volume de projetos e investimentos, a STI Norland segue otimista.

“Em 2021 pretendemos investir mais em P&D, inovação e maquinário. O time está 100% focado na demanda e na qualidade da entrega para o cliente e temos um produto com tecnologia de ponta, por isso, estou confiante em um ano de ainda mais realizações para a STI e para o amadurecimento do mercado de energia solar no Brasil”, garantiu.

Sobre o ano anterior, o CEO destacou que, apesar de ter sido cheio de desafios, a energia solar ganhou muitos investimentos e a companhia conseguiu consolidar sua posição no Brasil, estando presente nos principais projetos de energia solar fotovoltaica do País.

“Tivemos um importante crescimento no faturamento devido ao aumento significativo de market share e a escolha na estratégia comercial adotada, que agregou os maiores projetos do mercado brasileiro do período”, finalizou.

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