Embora tenha apresentado queda na receita de 23% (€2,259 milhões em 2020 frente a €2,922 milhões em 2019), a RHI Magnesita segue com seus planos de investimentos em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) de R$ 454 milhões.
Por Juliana Siqueira | Diário do Comércio
O objetivo é a ampliação e modernização do parque industrial. As perspectivas são de aumentar em 14% o volume de produção que tem como destino o abastecimento dos setores de siderurgia, cimento e cal, entre outros.
Mesmo diante de todos os desafios de 2020, a RHI Magnesita fechou o ano passado com um Ebita ajustado de 11,5% e um fluxo de caixa operacional ajustado positivo de € 290 milhões.
O número relacionado aos aportes em Contagem é maior do que o anunciado no ano de 2019 (R$ 257 milhões). De acordo com o presidente da RHI Magnesita no Brasil e América do Sul, Francisco Carrara, a alteração no valor está relacionada a mudanças no escopo, além de questões ligadas ao câmbio e à inflação.
O presidente destaca também que a companhia manteve todos os seus investimentos estratégicos. A empresa anunciou no ano passado, inclusive, investimentos de R$ 180 milhões em Brumado, na Bahia, para a construção de um forno rotativo de alta tecnologia.
“A receita caiu 23% em função de demanda do ano passado. O ano de 2020 foi histórico, único nos últimos 100 anos, e mantivemos 11,5% de Ebita”, destaca Carrara. “Isso reforça que a nossa companhia é muito resiliente, tem um modelo de negócio robusto”, afirma.
Os bons resultados da empresa também são fruto de uma ação rápida diante da pandemia da Covid-19, conforme pontua Carrara. De acordo com ele, logo no início da crise, foram desenhados alguns cenários possíveis, que passaram por avaliações e um trabalho com consultoria. “Traçamos um plano, implementamos ações”, salienta.
Isso, segundo Carrara, inclui a redução de custos. Ações foram tomadas em várias frentes, como a otimização da matriz de custos, em relação à estrutura e matéria-prima, e reestruturação organizacional, com a regionalização para a tomada de decisões de forma mais rápida.
Diante desse cenário, as expectativas da empresa são de entregar € 100 milhões de economia no Ebita anualizado até o ano que vem, aumentando a sua competitividade.
Em relação a 2021, o presidente da RHI Magnesita no Brasil e América do Sul ressalta que a empresa está otimista com este ano, que ainda é desafiador. Para ele, a partir do terceiro trimestre, as coisas tendem a voltar ao normal em termos de cadeia de abastecimento e estabilização do fornecimento.
Embora a companhia não tenha deixado de atender os seus clientes, houve impactos da pandemia da Covid-19 em relação a oferta de matérias-primas que a empresa adquire, como a alumina.
Sustentabilidade
Outro investimento anunciado pela empresa está relacionado a questões sustentáveis. A RHI Magnesita vai investir globalmente € 50 milhões na diminuição de emissão CO2 nas operações.
“A empresa está investindo € 50 milhões para pesquisa e implementação de projetos para a redução da emissão de CO2. Queremos nos tornar uma empresa neutra em emissão de CO2”, diz ele. “Já tem uma linha de pesquisa dedicada a esses projetos”, afirma.
Por Juliana Siqueira | Diário do Comércio
O objetivo é a ampliação e modernização do parque industrial. As perspectivas são de aumentar em 14% o volume de produção que tem como destino o abastecimento dos setores de siderurgia, cimento e cal, entre outros.
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| A RHI Magnesita pretende aumentar em 14% o volume da produção em Contagem | Crédito: Divulgação |
Mesmo diante de todos os desafios de 2020, a RHI Magnesita fechou o ano passado com um Ebita ajustado de 11,5% e um fluxo de caixa operacional ajustado positivo de € 290 milhões.
O número relacionado aos aportes em Contagem é maior do que o anunciado no ano de 2019 (R$ 257 milhões). De acordo com o presidente da RHI Magnesita no Brasil e América do Sul, Francisco Carrara, a alteração no valor está relacionada a mudanças no escopo, além de questões ligadas ao câmbio e à inflação.
O presidente destaca também que a companhia manteve todos os seus investimentos estratégicos. A empresa anunciou no ano passado, inclusive, investimentos de R$ 180 milhões em Brumado, na Bahia, para a construção de um forno rotativo de alta tecnologia.
“A receita caiu 23% em função de demanda do ano passado. O ano de 2020 foi histórico, único nos últimos 100 anos, e mantivemos 11,5% de Ebita”, destaca Carrara. “Isso reforça que a nossa companhia é muito resiliente, tem um modelo de negócio robusto”, afirma.
Os bons resultados da empresa também são fruto de uma ação rápida diante da pandemia da Covid-19, conforme pontua Carrara. De acordo com ele, logo no início da crise, foram desenhados alguns cenários possíveis, que passaram por avaliações e um trabalho com consultoria. “Traçamos um plano, implementamos ações”, salienta.
Isso, segundo Carrara, inclui a redução de custos. Ações foram tomadas em várias frentes, como a otimização da matriz de custos, em relação à estrutura e matéria-prima, e reestruturação organizacional, com a regionalização para a tomada de decisões de forma mais rápida.
Diante desse cenário, as expectativas da empresa são de entregar € 100 milhões de economia no Ebita anualizado até o ano que vem, aumentando a sua competitividade.
Em relação a 2021, o presidente da RHI Magnesita no Brasil e América do Sul ressalta que a empresa está otimista com este ano, que ainda é desafiador. Para ele, a partir do terceiro trimestre, as coisas tendem a voltar ao normal em termos de cadeia de abastecimento e estabilização do fornecimento.
Embora a companhia não tenha deixado de atender os seus clientes, houve impactos da pandemia da Covid-19 em relação a oferta de matérias-primas que a empresa adquire, como a alumina.
Sustentabilidade
Outro investimento anunciado pela empresa está relacionado a questões sustentáveis. A RHI Magnesita vai investir globalmente € 50 milhões na diminuição de emissão CO2 nas operações.
“A empresa está investindo € 50 milhões para pesquisa e implementação de projetos para a redução da emissão de CO2. Queremos nos tornar uma empresa neutra em emissão de CO2”, diz ele. “Já tem uma linha de pesquisa dedicada a esses projetos”, afirma.
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