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quinta-feira, 4 de março de 2021

Copasa deve fazer investimentos em Minas Gerais de R$ 1,31 bilhão neste exercício

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) prevê investir cerca de R$ 1,31 bilhão neste exercício. Os recursos integram o pacote de R$ 6,5 bilhões previsto pela estatal até 2025 e visam à, entre outras frentes, ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, extensão de redes, segurança hídrica, combate a perdas, atendimento de metas regulatórias e de eficiência e compromissos de concessão.

Por Mara Bianchetti | Diário do Comércio

Já quanto à subsidiária Copanor, a proposta de investimento para este ano é de R$ 47,2 milhões. O objetivo, conforme a companhia, é melhorar as condições de infraestrutura da prestação de serviços na área de atuação, que abrange o Norte e Nordeste de Minas.

A Copasa planeja investir neste ano na ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, além da segurança hídrica | Divulgação

As informações constam do balanço anual da empresa, divulgado nesta semana. No ano passado, as empresas investiram juntas R$ 481 milhões, com ações em sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

O documento trouxe também o desempenho da Copasa no decorrer do ano passado, que, na avaliação do diretor Financeiro e Relações com Investidores, Carlos Augusto Berto, apresentou resultados operacionais e financeiros bastante representativos.

O lucro líquido da companhia, por exemplo, chegou a R$ 816,477 milhões, crescimento de 8,2% sobre 2019, quando atingiu R$ 754 milhões. Já o Ebitda (lucro líquido antes do Imposto de Renda, contribuição social, despesas financeiras líquidas, despesas de depreciação e amortização) atingiu o valor de R$ 1,93 bilhão, aumento de 9,6% em relação ao ano anterior. Dessa forma, a margem Ebitda em 2020 foi de 36,8%.

“O crescimento do lucro líquido foi inferior ao do incremento no Ebitda, em função das despesas de variações cambiais, decorrentes da desvalorização do real”, justificou.

Além disso, a receita líquida ultrapassou a marca de R$ 5 bilhões no ano passado, representando um crescimento de 7% em relação à receita de 2019, que foi de R$ 4,7 bilhões.

“O crescimento ocorreu por fatores como a expansão nas economias de água e de esgoto e aumento do volume medido de água em cerca de 1%; e reajuste tarifário, com um aumento de 8,38% em agosto de 2019, e de 3,04% em novembro de 2020, com impacto médio de 5,6%”, detalhou.

Do ponto de vista operacional, a estatal encerrou 2020 com 640 concessões para prestação de serviços com abastecimento de água, atendendo 11,8 milhões de pessoas. Em relação aos serviços de esgotamento sanitário, a companhia atingiu, em dezembro, 310 concessões, beneficiando 8,3 milhões de pessoas.

Projeção

Sobre 2021, Berto diz que também será um ano de superação, considerando o cenário de incertezas causado pela pandemia de Covid-19, bem como a expectativa de recuperação econômica, os impactos no negócio com o novo marco regulatório e a revisão tarifária, dentre outros desafios.

“A empresa permanecerá trabalhando firme na continuidade das transformações e melhorias em seus processos, gerando valor para todos os seus públicos, por meio de resultados operacionais e econômico-financeiros eficientes e consistentes com a sustentabilidade socioambiental, contribuindo para a universalização dos serviços no Estado”, garantiu.

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