Edgar Lisboa | Repórter Brasília, com Agência Digital News
A deputada distrital Júlia Lucy (Novo/DF), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara Legislativa do Distrito Federal, fez ao Repórter Brasília, um balanço dos principais temas que movem o DF e a atuação de quem tem a responsabilidade de fazer acontecer. Para a parlamentar que atua forte nas mídias sociais, e acompanha de perto também o cenário político nacional, há falta de um posicionamento político para uma guinada na economia do Distrito Federal. “Isto deveria estar acontecendo de uma forma intensa”, defende a presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico.
Na opinião da parlamentar, “o Distrito Federal já deveria ter migrado a sua matriz para a indústria, para não ser tão dependente do setor público.”
Perdendo oportunidades
Na avaliação da deputada do Novo, “a gente é forte no serviço, mas a gente não produz nada aqui. Isso é uma tristeza, porque estamos perdendo oportunidades. O Distrito Federal está no centro do país. Nós temos a possibilidade de distribuir nossa produção e de receber e distribuir a produção dos outros para o resto do Brasil”, acentuou Júlia Lucy.
Modificações são difíceis
“O uso do território do Distrito Federal é muito engessado”, na opinião da deputada. Ela argumenta, “quando a gente olha para o plano de proteção do acervo urbano que rege o Plano Piloto, é muito difícil fazer qualquer modificação. Muitas vezes a gente fica com espaço ocioso, ou a gente fica com relações de negócios fora da legalidade, porque as empresas não podem se registrar. Muitas vezes tenho uma atividade funcionando, mas ali, naquela localidade, ela não poderia funcionar”. Com isso, assinala a deputada, “eu coloco o empresário numa situação de clandestinidade que faz com que ele deixe de expandir o seu negócio, que ele contrate novos trabalhadores.”
Visão Econômica
Júlia Lucy afirmou que “gostaria de estar vendo esse foco por parte do governo do Distrito Federal, de fazer essa mudança da vocação econômica do DF”. Na opinião da deputada, “a maior parte dos empresários já perceberam a necessidade dessa mudança de vocação econômica do Distrito Federal, e estão tentando se adaptar, mas, exatamente, por não perceberem uma guinada política, continuam sim, se beneficiando dessa massa de servidores públicos, que tem um salário garantido e que sustenta, por exemplo, a renda em momentos de crise, como foi o que aconteceu agora”.
Construção Civil
“O mercado da construção civil é um exemplo”, destaca a parlamentar. “Ele aqueceu porque as pessoas não tinham onde gastar dinheiro. Com isso, o negócio imobiliário cresceu muito. As pessoas tinham dinheiro e dinheiro garantido, elas não têm risco de perder o emprego”, disse.
“Se a gente falar de reformas, o setor de material de construção cresceu demais”. Na opinião da deputada, “as pessoas, em casa, perceberam que precisam trocar o chuveiro, instalar equipamentos, pintar paredes, reformar, passaram a querer se sentir melhor em casa. Consequentemente, consumiram mais produtos dessa linha”, argumenta.
Tecnologia da Informação
A tecnologia da informação, por exemplo, frisou a parlamentar, “poderia ter um papel de destaque no cenário nacional, como tem Belo Horizonte, Santa Catarina, como um todo, Recife. Eu não vi uma pauta bem estabelecida para uma continuidade das ações, muito pelo contrário, vejo o Biotic parado. Não vejo tentativas para estabelecer zonas de desenvolvimento para coisas específicas. Lamento muito porque eu sinto que a gente está parado nisso”.
Governo aberto a sugestões
Júlia Lucy disse que percebe que o governo é muito aberto a sugestões. Citou como exemplo o REFIS. “Quando o governo tentou aprovar o Refis no primeiro semestre e não houve o resultado esperado, nós atuamos e pedimos que o governo apresentasse”. Para a deputada, “uma derrota na Câmara, na primeira apresentação, foi péssima para o governador, e correr o risco de uma segunda foi terrível. Ele ficou realmente ansioso, vários secretários falaram para mim que não teria chances, mas nós insistimos e deu certo. Hoje o GDF tem 2, 67 bilhões arrecadados por meio do Refis, inclusive de alguns empresários e pessoas físicas solicitando fosse aberto um novo prazo para adesão. E o pedido do governo para adesão já está aqui na Câmara, e nós vamos trabalhar intensamente para aprová-lo”.
Na avaliação da deputada, “o governo é maleável quando a gente encaminha as pautas pra ele. Ele tem que ser provocado”.
Lojas de conveniência
Júlia Lucy disse que a secretaria de Habitação está muito aberta às mudanças que precisam ser feitas. Hoje sou presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, e nós estamos recolhendo essas sugestões de modernização, tanto do CUB (Custo Unitário Básico da Construção Civil), da LOUD e ao PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial), para que a gente consiga adaptar nossa cidade.
A deputada distrital enfatiza que há necessidade de facilitar a abertura de novos negócios, porque do jeito que está hoje, é muito engessado. “Se eu disser para você, por exemplo, que todas as lojas de conveniência dos postos do Plano Piloto são clandestinas porque no Plano Piloto não pode ter posto de gasolina que exerça outra atividade que não seja a comercialização de óleo e de combustível, isso não faz o menor sentido, mas é a realidade”, assinalou a deputada.
Proposta tem que ser bem apresentada
Apresentando seus questionamentos sobre suas propostas, a deputada Júlia Lucy, afirmou: “O governo costuma nos escutar. Ano passado encaminhei um pedido de isenção da taxa de uso de espaço público para aqueles que utilizam uma parte do espaço público, tanto nos bares como nos restaurantes, e o governador atendeu por meio do secretário de economia. Esse governo escuta quando uma proposta é bem apresentada”. Destacou a questão da educação domiciliar “Toca na educação, mas é bastante ampla. Abre as possibilidades de famílias de migrarem da rede pública, rede privada, que é mais barata, que é mais leve, e se adequa mais às necessidades de educação hoje. É um projeto que eu tenho um grande orgulho de ter apresentado, ter articulado e trabalhado tanto pela aprovação dele aqui. Ele cria novas oportunidades de emprego e renda.”
“A briga cansa, a briga desgasta e as pessoas estão querendo parar com isso”, afirma a deputada Júlia Lucy do NOVO/DF.
Revogar Leis
Questionada sobre os projetos que ela tinha em seus sonhos quando chegou à Câmara Legislativa e não conseguiu realizar, respondeu que chegou com a proposta de revogar leis. “Revoguei algumas. Gostaria de ter revogado umas 500”.Segundo a parlamentar, “já tenho as leis selecionadas para revogar, mas a resistência é muito grande aqui dentro. Isto eu posso dizer que é uma frustração. Eu gostaria de ter revogado mais, gostaria de ter destravado mais.”
Sobre as de maior impacto, qualquer lei que impute uma obrigação para as empresas. Entre elas destacou “a lei do silêncio, uma lei que interfere na vida cultural da cidade e é vista com muito preconceito.”
Projeto Político
Perguntada se seu projeto político passa pela Brasília Federal, atravessando a linha amarela da rodoviária para ingressar na Esplanada, Júlia Lucy disse que sim. “Penso nisso”. E explicou: “a gente fazendo nosso trabalho, aqui, se sente tolhido muitas vezes pela legislação federal. É todo dia; a gente vai propor alguma coisa e nos dizem, mas isso aqui é lei federal, mas isso aqui é constituição. Então, exatamente por entender que precisamos modernizar a legislação federal e, para isso, tem que ter coragem, e quem acompanha meu trabalho já viu que eu tenho. Entro nos debates. Muitas vezes eu entro e me coloco contra cinco colegas, e tenho disposição para isso, enfrento mesmo. Acho que a esfera federal é um lugar propício para quem tem esse anseio de ver o país se modernizar, de ver o país ser mais livre”, avaliou Júlia Lucy.
Cidadão tem que exigir do deputado
“A busca da retomada da economia e a reposição de empregos passa pelo acompanhamento da população”. Acentua a deputada. Ela defende uma ação mais efetiva próxima do cidadão, no acompanhamento das ações dos parlamentares, “que não seja apaixonado, não seja cheio de ódio. O cidadão tem que chegar no parlamentar e dizer: votei em você e quero que você vote esse projeto”.
Pressão Popular
“Não tem jeito, o parlamentar depende do voto. Então, se ele sente que a base, que o reduto dele, começa a abandoná-lo porque ele não está cumprindo com aquilo que se esperava, certamente, haverá mudança de opinião. A pressão popular é muito importante”, diz a deputada.
Campanha para 2022 já começou
Faltando menos de dois anos para as próximas eleições, a deputada vê uma ligação de trabalho muito forte entre os caminhos para o Palácio Buriti e o Palácio do Planalto.
No entendimento da deputada do Novo, Júlia Lucy, “no Distrito Federal, a base do presidente Bolsonaro é muito forte. Essa base vai se mobilizar em torno de uma candidatura majoritária. A grande questão é se o presidente vai apontar alguém. Existem alguns nomes mais próximos do presidente que eu acho, dariam um bom resultado no DF. Não tem como ignorar a força do presidente Bolsonaro no Distrito Federal. É óbvio que poderá ter mais desgaste daqui para frente, que apareçam algumas coisas que façam com que ele perca força, mas não vejo uma disputa do governo distrital independente da configuração com o federal, porque a gente vê a proeminência de outros governadores.”
Governadores buscando espaço
Ela cita alguns exemplos: “a gente ver o governador de São Paulo, João Doria, buscando espaço, o próprio governador de Goiás, Ronaldo Caiado, está tentando; o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o governador da Bahia, Rui Costa, são governadores que estão à frente de máquinas muito grandes e podem fazer a diferença na proximidade com o Governo Federal. Então acho que o alinhamento com o governo federal vai ser muito importante para essas decisões nos estados”.
Relação com o Governo Federal
No DF não é diferente, segundo a deputada Júlia Lucy, “a relação do governo do DF com o governo federal, começou estremecida, mas depois o governo percebeu que não pode ficar em rota de coligação com o governo federal, até porque, realmente, o governo federal pune quem não é parceiro dele, e privilegia quem se mantém ali, pelo menos como não oponente, declarado no que diz respeito a verbas federais, projetos federais. Não é interessante ficar brigando com o presidente Bolsonaro”.
É Direita ou Esquerda
“As pessoas hoje entendem que ou é direita ou é esquerda. Aqui a rejeição da esquerda ainda é muito forte, brigar com a base bolsonarista, não é interessante”, aconselha a deputada.
Políticos do Passado
Sobre o passado de nomes fortes em Brasília, como Joaquim Roriz, Júlia Lucy afirmou que sente que Roriz ainda é um nome forte. Uma figura lembrada com muito carinho por aqueles que o conheceram e acompanharam o trabalho dele.
O Roriz atuou numa época em que a política era totalmente diferente. Não tinha rede social. O desgaste de uma pessoa pública era muito menos factível. As pessoas ficavam menos expostas; às vezes a pessoa teve um contato com o Roriz uma vez e pronto, virou fã para o resto da vida.”
Hoje, enfatiza a deputada do Novo, “circulam várias notícias, é fácil plantar uma “fake news” sobre uma pessoa. Sinto que o Roriz é muito querido, mas ele não conseguiu passar esse capital político para frente por meio de seus descendentes. Por causa disso, não sinto que o Roriz seja hoje uma figura influente.” A deputada lembra também de outros nomes, como o de Maria de Lourdes Abadia, “uma pessoa querida, com uma importante atuação feminina. Mas também não influencia mais. A política aqui do DF tem alguns nomes que já estão nela há muito tempo. Podemos citar o senador Izalci Lucas, o senador Reguffe, e também tem alguns outsiders que chegam pelo poderio econômico, ou pelas relações profissionais, como foi o caso do governador Ibaneis”, pontua a deputada.
E destaca: “mas o DF não é uma cidade com tradição, que tem grupos tradicionais”.
Mídias Sociais
A deputada Júlia Lucy fez uma avaliação da importância das mídias sociais, principalmente, nas campanhas eleitorais e acompanhamento da atuação dos políticos.
Na visão da parlamentar, “as pessoas estão se cansando da rede social. É muita informação, é uma tentativa de impor um padrão de vida que é falso, uma falsa felicidade, uma falsa riqueza”. Ela acrescenta. “Eu percebo que as pessoas estão começando a se desvencilhar das redes sociais, não estão querendo ter sua vida vasculhada. Quem tem mais senso crítico já está fazendo esse movimento, Por exemplo, a gente está vendo um movimento forte da saída do WhatsApp para outras Plataformas de comunicação, como telegram. Sinto que a rede social vai continuar ainda muito forte, não tem outro jeito, porque ela tem essa característica de exponencialidade, mas as pessoas vão começar a ter um filtro.”
Mídias sociais pesquisa
O Telegram registrou a entrada de 25 milhões de usuários novos em uma migração que coincidiu com as mudanças nas regras de privacidade anunciadas pelo Whatsapp, controlado pelo Facebook.
“Na primeira semana de janeiro, o Telegram ultrapassou 500 milhões de usuários ativos por mês. Depois disso, continuou crescendo: 25 milhões de novos usuários ingressaram no Telegram apenas nas últimas 72 horas”, disse o fundador do Telegram, Pavel Durov, em seu blog.
O Signal, outro aplicativo de troca de mensagens, também ultrapassou o WhatsApp nos últimos dias e agora lidera a lista dos mais baixados da Play Store no Brasil.
Projeto Brasília federal
A parlamentar pensa em pavimentar seu trabalho para busca de uma cadeira na Câmara dos Deputados, onde poderá dar continuidade com maior abrangência ao trabalho que está fazendo como deputada distrital. “Acho que esse momento vai chegar, não sei se é em 2022 ou em 2026, mas esse momento vai chegar. Penso sim em colaborar com essa libertação do Brasil”.
Negociações Diferentes
Avaliando a eleição para a presidência e mesa diretora da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Júlia Lucy divide as ações dos partidos. Ela afirmou que “a negociação da eleição no Congresso Nacional é uma, e as outras pautas serão outras negociações. A gente está vendo, por exemplo, que o Arthur Lira quer que a indicação de Bia Kicis para a Comissão de Constituição de Justiça seja retirada.”
Disposição de pré-acordos
Com a eleição no Parlamento, avalia Lucy, “a gente vê uma disposição, inclusive, de um pré-acordo. E se isso se configurar, o presidente Jair Bolsonaro enfrentará dois anos difíceis com o Legislativo. Se ele não conseguir aprovar nada agora, já era. Ele vai se descredibilizar totalmente perante a população.”
Articulação bem sucedida
No entendimento da parlamentar, “esse trabalho de articulação, que foi muito bem sucedido agora, não tenho como falar qual foi a base de negociação, a moeda; eu não estava lá. Só sei que os representantes do Partido Novo, votaram de acordo com a sua convicção. Nós tivemos o nosso candidato próprio porque a gente defende pautas para o Brasil. A gente não defende projeto de poder pessoal ou partidário.”
Palácio do Planalto
Perguntada sobre se a eleição para a presidência da República fosse logo, quem teria chance de subir a rampa do Palácio do Planalto, Júlia Lucy respondeu: “o presidente Jair Bolsonaro, com certeza. Não vejo nenhum candidato de esquerda com chance de subir. Vejo, de repente, um candidato de centro-esquerda, se ele conseguir dialogar com parte da direita, a direita Moro. A direita morista que se decepcionou com o abandono da pauta anticorrupção”.
Diferentes Direitas
Na opinião da deputada, nós temos uma direita hoje que está fragmentada. “Uma direita bolsonarista, uma direita que ainda está aí apoiando o presidente Bolsonaro, sem condições de largá-lo e uma direita que é anti-bolsonaro. Se aparecer um candidato de centro que consiga agregar forças desta direita descendente, e também da esquerda, vejo como um candidato para derrotar o presidente Jair Bolsonaro, no segundo turno”.
Nomes para subir a rampa
Sobre os governadores que poderiam ser lembrados para tentar subir na rampa do Palácio do o Planalto em 2022, a deputada do Novo citou: o tucano Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, Rui Costa, da Bahia, como uma alternativa do PT; Romeu Zema, um nome bastante cogitado; Ronaldo Caiado e o governador Ibaneis Rocha.
PT Hoje
No entendimento da deputada Júlia Lucy, “o PT hoje é o extremo da esquerda. É o espelho do Bolsonaro. O Bolsonaro é o extremo da direita. O PT é o extremo da esquerda. Por isso você vê aí na rua pessoas com bandeiras de forma apaixonada. Saiu do nível racional. Quem está desta forma é porque saiu do nível racional há muito tempo, mas está aí. Tem a sua força.”
Diferença PT e PSOL
A parlamentar disse que vê uma grande diferença do PT para o PSOL. “Acho que tem gente que consegue estar no PT, mas não consegue estar no PSOL, que é muito progressista na pauta de costumes. Acho que o PT ainda é aquele partido que abriga pessoas que são da esquerda, mas que são conservadores de certa forma”.
Avaliação do PT
Na avaliação da deputada, “no PT as pessoas são muito agressivas, boa parte das pautas do PT não consegue comunicar com uma esquerda mais moderada, que defende que a pauta social é o que resume a esquerda. Não sei se o PT está morto. Não sei se dá para dizer isso. A gente vai ver no ano que vem”.
Lula Livre
“Acho que a luta do Lula Livre deu bandeira para muita gente, para muita campanha, mas essa bandeira já arrefeceu um pouquinho. O próprio Lula também, já perdeu demais. Coitado! Era melhor que tivesse ficado preso e calado, ele teria saído melhor da vida pública”, na opinião da deputada Lucy.
Crescimento dos Esponja
“Por não ter um nome forte, não vejo o PT como um partido que pode ressurgir”, avalia Júlia Lucy.
Para ela, “os partidos que devem crescer até as próximas eleições são os de centro, aqueles que não têm uma base ideológica definida. Aqueles que são esponja, eles abrem e abrigam qualquer tipo de pensamento. O que importa é crescer. Esses partidos, eu acho que tem mais chance de crescer.”
Ideologia Clara
O Partido Novo, por exemplo, acentua a deputada, “é um partido muito claro em sua ideologia. Não vai abrir mão da sua ideologia para crescer. Nosso compromisso é manter nossa fidelidade. Temos um projeto para o País. A gente não vai abrir mão das nossas ideologias, das nossas crenças. Vejo que outros que são mais flexíveis, têm mais chances de agregar mais pessoas.”
Presidente e governadores
“O Partido Novo terá candidato à presidência da República. Agora que nós temos espaços de televisão, a gente tem abertura para o debate, com certeza nós vamos ter candidatos à presidência da República e candidatos a governadores de Estado”, adiantou Júlia. “Os nossos candidatos são extremamente bem preparados. A gente viu o Romeu Zema, saiu sozinho, com pouco dinheiro, comparado com os demais e, no debate, ele conseguiu virar a eleição. O que eu posso dizer é, não subestimem o Novo”.
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