Por Mara Bianchetti | Diário do Comércio
As informações são do presidente da Pharlab, Eduardo Martins. Segundo ele, a expansão coroa o ciclo de três inaugurações simultâneas realizadas pela companhia nos últimos exercícios. “Tivemos a inauguração do novo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), em 2019, do Centro de Armazenamento e Distribuição (CAD), em 2020, e teremos a nova fábrica em 2021”, afirmou.
A Pharlab investiu mais de R$ 50 milhões para expandir a unidade industrial em Lagoa da Prata | CRÉDITO: DIVULGAÇÃO |
O plano de expansão teve início em 2018, quando a produção da planta fabril e terceirizações já não eram suficientes para atender à demanda do mercado.
“Quando começamos o projeto, há dois anos, estávamos com 3 milhões de unidades/mês, por isso consideramos que estamos dobrando a capacidade. Mas, com algumas adaptações que precisaram ser feitas ao longo deste ano, hoje a produção gira em torno de 4,5 milhões de unidades mensalmente e a inauguração da primeira linha de produção no começo do ano que vem vai agregar mais 3,5 milhões de unidades”, explicou.
A nova fábrica caracteriza-se por uma planta compacta, com cerca de 4 mil metros quadrados de área, adequada para acolher elevado grau de automação. Com equipamentos de alta performance e tecnologia alemã, a nova unidade funciona em sistema fechado com abastecimento vertical nas compressoras e embalagem todas em linha, proporcionando os maiores níveis de segurança, qualidade e produtividade da operação.
Ainda conforme Martins, apenas na primeira fase, a nova fábrica vai criar em torno de 70 novos empregos. Hoje, já são cerca de 500 empregos gerados na região.
Sobre o desempenho dos negócios em 2020, o executivo contou que foi um ano desafiador. Segundo ele, o cenário foi envolto por incertezas econômicas e falta de insumos com o fechamento do mundo inteiro em virtude da pandemia de Covid-19. Ainda assim, o presidente da Pharlab enalteceu a ajuda do governo ao setor farmacêutico.
“Já 2021 se apresenta, mais uma vez, com um grau de incertezas devido a essa nova onda da doença. Temos expectativa grande pelas vacinas, mas imaginamos que, até meados do ano que vem, essa onda ainda deva crescer um pouco, mas deverá arrefecer no segundo semestre. Será uma repetição de 2020, pelo menos no primeiro semestre”, avaliou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário