Por Mara Bianchetti | Diário do Comércio
Após o impacto da chegada da pandemia de Covid-19 ao País, em março, o Estado vem apresentando superávit na criação de postos de trabalho desde junho. Em novembro, foram 155.251 admissões e 122.357 desligamentos, totalizando 32.894 vagas. Com o resultado, a geração no acumulado do ano também segue positiva desde outubro.
No ano, o superávit no Estado chegou a 36.577 vagas. Ao todo, foram 1,46 milhão de contratados e 1,424 milhão de demitidos de janeiro a novembro de 2020. Assim, Minas apareceu na quinta posição entre as unidades federativas que mais contribuíram para os 227.025 novos postos de trabalho formais do País – o primeiro positivo desde o início da pandemia. À frente do Estado, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Pará.
Em novembro, a principal contribuição para o resultado mineiro veio do comércio, cuja geração chegou a 15.089, a partir de 42.362 contratações menos 27.273 dispensas. Logo após apareceu o grupamento de serviços, com o saldo de 10.798 postos e destaque para informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
Já a indústria contribuiu com 7.145 empregos e a construção com 809. A agropecuária, por sua vez, registrou o fechamento de 947 vagas.
No decorrer de 2020 até o décimo primeiro mês, porém, o comportamento foi inverso. A maior contribuição para a criação de 36.577 postos de trabalho em Minas Gerais veio da construção, que apurou saldo de 31.908 nos 11 meses do ano, a partir da admissão de 236.095 pessoas e desligamento de outras 204.187.
A indústria, neste período, contribuiu com saldo positivo de 15.634 empregos e a agropecuária com outros 4.335 postos. Na outra ponta, os serviços fecharam 5.503 empregos e o comércio, 9.797.
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