Agência Minas
O governador Romeu Zema apresentou, nesta segunda-feira (14/12), em coletiva de imprensa na Cidade Administrativa, o balanço dos dois primeiros anos de gestão no Governo de Minas. Mesmo diante da pior crise financeira da história do Estado, o chefe do Executivo ressaltou a atração recorde de investimentos de quase R$ 90 bilhões, além da regularização de pagamentos a servidores públicos e prefeituras.
Zema destacou também o crescimento de MG acima da média nacional | Caroline Lopes / Imprensa MG |
Em um cenário com queda de R$ 7 bilhões na arrecadação de impostos por causa da pandemia, Minas Gerais aumentou em mais de 200% os investimentos em relação à gestão anterior, totalizando R$ 87,8 bilhões em apenas dois anos, por meio de protocolos assinados com o Indi - Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais.
“Nos quatro anos anteriores, esse valor foi de R$ 28,2 bilhões. Fica claríssimo que, em dois anos, nós já fizemos três vezes mais. Nesse último trimestre, Minas Gerais teve crescimento acima da média nacional, o que demonstra que nós, de certa maneira, temos a economia mais dinâmica”, disse o governador.
A política de investimentos, aliada aos cortes da ordem de R$ 49 bilhões promovidos desde o início da atual gestão, permitiu ao governo dar maior previsibilidade ao pagamento de salário dos servidores, além de regularizar os repasses de ICMS, IPVA e Fundeb às prefeituras, por meio de acordo para pagamento de uma dívida de R$ 7,2 bilhões, herdada da gestão anterior.
“Todos esses incêndios foram apagados, alguns estão em andamento, como o pagamento às prefeituras. Já pagamos nove parcelas das 33 às prefeituras. Nós ainda conseguimos avanços, com investimentos e desburocratizações”, disse o governador.
Como meta de políticas de desburocratização, o Governo do Estado eliminou 140 normas e pelo menos 600 tipos de alvará de funcionamento, facilitando principalmente o trabalho dos pequenos empresários. “É uma medida com a intenção principal de facilitar a vida do pequeno empreendedor, como o borracheiro, a manicure, que antes dependiam de processos burocráticos", completou o governador.
Na crise aprofundada pela pandemia, o governo ainda impediu recentemente o reajuste em 22% de impostos, como as taxas cobradas pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), após conseguir aprovação de projeto na Assembleia Legislativa vetando o aumento.
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