Por Michelle Valverde | Diário do Comércio
Os destaques são o Valor Bruto da Produção (VBP), que, entre janeiro e novembro, movimentou mais de R$ 100 bilhões e as exportações, que chegaram a US$ 7,16 bilhões. Em relação à produção, houve uma safra recorde de grãos de 15 milhões de toneladas e uma colheita de 33,5 milhões de sacas de café.
Mesmo com a pandemia, as exportações cresceram. De janeiro a outubro, os embarques do agronegócio de Minas movimentaram US$ 7,16 bilhões, variação positiva de 9,2% em valor frente a igual período de 2019. O volume embarcado chegou a 11 milhões de toneladas, 27,4% a mais. As exportações do agronegócio representaram 34% das exportações totais do Estado.
De acordo com a coordenadora da assessoria técnica do Sistema Faemg, Aline Veloso, a demanda crescente por alimentos aliada ao real desvalorizado frente ao dólar estimularam as vendas dos produtos de Minas.
“Ainda que o ano de 2020 tenha sido difícil por conta da pandemia, a produção não parou. O setor se organizou e desenvolveu ações para fomentar a produção, o que foi essencial para o abastecimento interno, para atender às exportações e registrar crescimento em vários índices”, explica Aline.
A safra de grãos foi recorde atingindo a marca de 15,4 milhões de toneladas. A produção de soja chegou ao volume recorde de 6,2 milhões de toneladas. Minas também bateu recorde na colheita de milho, com 7,6 milhões de toneladas.
“Somos campeões brasileiros na primeira safra de milho, com 4,7 milhões de toneladas colhidas na safra 2019/20”, destaca o presidente do Sistema Faemg, Roberto Simões.
Valorização
Com a demanda aquecida, tanto no mercado interno (pelo setor de proteína animal) como no externo (demanda vinda da China), os preços da soja e do milho chegaram a patamares nunca registrados em Minas.
“Os preços subiram em torno de 100%, com a saca de soja passando de R$ 170, por exemplo. A variação grande nos preços aconteceu pela maior demanda por alimentos, principalmente, na China, e no setor de proteína animal. A tendência para 2021 é de preços firmes, já que cerca de 60% da safra de soja foi comercializada de forma antecipada”, explica o analista de agronegócio do Sistema Faemg Caio Coimbra.
Maior produtor nacional de café, Minas deve colher, em 2020, 33,5 milhões de sacas, volume 36,3% maior que a safra anterior. Os preços pagos se mantiveram valorizados.
“Neste ano tivemos preços expressivos para o café, mesmo no momento de colheita da safra, o que é atípico. Muito dessa precificação veio pela expectativa de uma safra menor em 2021. Além disso, os impactos negativos da seca poderão reduzir ainda mais o volume a ser colhido”, afirma a analista de agronegócio do Sistema Faemg Ana Carolina Alves Gomes.
“Os preços subiram em torno de 100%, com a saca de soja passando de R$ 170, por exemplo. A variação grande nos preços aconteceu pela maior demanda por alimentos, principalmente, na China, e no setor de proteína animal. A tendência para 2021 é de preços firmes, já que cerca de 60% da safra de soja foi comercializada de forma antecipada”, explica o analista de agronegócio do Sistema Faemg Caio Coimbra.
Maior produtor nacional de café, Minas deve colher, em 2020, 33,5 milhões de sacas, volume 36,3% maior que a safra anterior. Os preços pagos se mantiveram valorizados.
“Neste ano tivemos preços expressivos para o café, mesmo no momento de colheita da safra, o que é atípico. Muito dessa precificação veio pela expectativa de uma safra menor em 2021. Além disso, os impactos negativos da seca poderão reduzir ainda mais o volume a ser colhido”, afirma a analista de agronegócio do Sistema Faemg Ana Carolina Alves Gomes.
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