Saulo Evangelista 30.333 | NOVO Petrópolis
O MEC passou a prever em sua Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a abordagem do tema de forma interdisciplinar. No entanto, sabendo da relevância do assunto nos dias atuais, deveria aplicar-se um aprendizado mais efetivo no ensino fundamental. Podendo até mesmo ser uma matéria a parte.
Especialistas acreditam que a educação financeira é uma alternativa para solução de problemas como consumismo, falta de poupança e endividamento da população.
A estratégia do governo federal é que desde cedo os cidadãos aprendam a gerir seus ganhos e despesas. Além disso, há a possibilidade de influenciar no comportamento dos pais.
O Brasil contava com mais de 63 milhões de inadimplentes, segundo levantamento realizado no início de 2020, antes da Pandemia, do Serasa Experian. Esse número é maior que a população total da Colômbia (45,7 milhões), segunda maior da América do Sul.
O ensino de gestão de recursos pessoais e gastos é uma das atividades fundamentais para subverter essa realidade.
Em Petrópolis a Lei 7731/18 instituiu a Semana de Conscientização da Educação Financeira a ser realizada na semana de 12 de Outubro. Propõe ainda palestras em instituições públicas para conscientização.
No entanto, ainda é pouco.
O aluno nos anos iniciais deve dominar questões financeiras básicas que o auxiliará no restante de sua vida. Mudanças no planejamento municipal para tal aplicação devem ser consideradas, segundo nosso entendimento.
Como professor de matemática testemunhei a dificuldade que os alunos têm para aprender essa matéria.
A inserção da educação financeira é fundamental para formarmos cidadãos conscientes, além de facilitar o entendimento na prática da matemática aplicada nas operações de seu dia a dia.
O ensino precisa ser modernizado e adaptado às necessidades atuais dessa nova geração.
Como VEREADOR vou cobrar que seja aplicado em Petrópolis a inserção da Educação Financeira nas nossas escolas.
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