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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Rio das Ostras: servidor revela em documento ter sido coagido para assinar procuração usada para tentar impugnar adversário do prefeito

Por essa o prefeito Marcelino Borba, o Marcelino da Farmácia – candidato a reeleição em Rio das Ostras pelo PV – e seus advogados não esperavam. 

Elizeu Pires

Um servidor tornou público documento no qual revela que teria sido coagido com a ameaça de demissão, se não assinasse uma procuração que acabou sendo usada pela representação jurídica de Marcelino para ajuizar uma ação de impugnação de candidatura contra o vereador Fábio Simões, candidato a prefeito pela coligação que reúne as legendas PL, PP, Podemos, PSC, Solidariedade, PSD, MDB e Cidadania.

Prefeito Marcelino Borba, o Marcelino da Farmácia | Divulgação

No documento assinado nesta quarta-feira (7) e apresentado à Justiça Eleitoral – o que pode ser conferido aqui – o engenheiro Rogério Abril revela que na madrugada de 29 para o dia 30 de setembro teria sido procurado pela cúpula do governo municipal, “nas pessoas do próprio prefeito Marcelino Carlos Dias Borba, Marcus David Gomes Rezende e Elizabeth Bucker Veronese”, além de advogados, e foi passado a ele que a procuração que ele precisava assinar “se referiria a questionar a participação do PSDB politicamente ao lado do candidato a prefeito Dr. Fabio Simões e jamais em razão de acusações infundadas como foram veiculados pela mídia nos últimos dias”.

“Esclareço que em momento algum me foi informado que o assunto em tela consistiria em questionar a validade de atos praticados pelo partido (PSDB) ao qual mesmo estando filiado, não participo, desde 2014, de suas atividades, não sou convencional, não tenho direito a voto e sequer participo dos atos partidários na qualidade de filiado”, diz o servidor.

Em outro trecho do documento Rogério afirma que só assinou a procuração “em razão da forte pressão, ameaça e coação das pessoas que me procuraram em nome do governo que, se caso eu não assinasse, seria exonerado imediatamente do meu cargo comissionado, o que me deixou, como pai de família, completamente desorientado e induzido ao erro por coação praticada em razão do erário”.

No documento o servidor destaca que através dele revoga todos os poderes que foram outorgados por ele na procuração, “em especial, em relação à Ação de Impugnação, autos do processo 0600590-23.2020.6.19.0184”.

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