NÃO à tributação de livros

Atualmente, o mercado de livro é protegido pela Constituição de pagar impostos (art.150). O Ministro da Economia, Paulo Guedes, colocou em pauta uma possibilidade de reforma tributária para que o livro não fosse mais isento e houvesse uma taxa de 12%. 

Andréa Roseno | Rio de Janeiro

A justificativa usada pelo ministro foi que ricos deveriam pagar mais por livros já que possuem mais recursos. E, que assim, poderia aumentar o Bolsa Família ou criar um programa de doação de livros para os mais pobres.

Eu, como uma pessoa que mora há 20 anos com um livreiro afirmo que é uma proposta totalmente EQUIVOCADA.

As maiores doações de livros que o Sebo do Natal recebe é através de pessoas que possuem recursos financeiros. A doação permite que o Sebo do Natal venda livros com preços acessíveis para pessoas da zona norte, zona oeste, zona sul, baixada Fluminense do Rio de Janeiro democratizando o acesso a leitura.

Caso essa proposta seja aprovada, a taxação de 12% nos livros reduzirá o consumo do rico consequentemente diminuirá as doações e os sebos terão que, INFELIZMENTE, aumentar os preços também. Essa medida afetará não só os vulneráveis impedindo o acesso ao livro, mas sim um sistema em geral.

Os ricos, as editoras pequenas, os escritores menos conhecidos, o pequeno comércio (sebos, cafés literários..) 

Para haver uma reforma coerente é preciso que haja remanejo nos salários dos funcionários públicos. O brasileiro, seja de classe alta ou baixa, está cansado de pagar taxas absurdas para sustentar um sistema ineficiente. 

CORTE PRIVILÉGIOS DA ELITE!
TORNE Os SALÁRIOs COMPATÍVEIS ao SETOR PRIVADO!
O partido NOVO defende essas propostas e atua para que sejam colocadas em prática.

LIVRO NÃO É PRIVILÉGIO DA ELITE , LIVRO É DIREITO DE TODOS!!!!