Márcia Maria Cruz | Estado de Minas
A taxa que indica a velocidade de transmissão do novo coronavírus, o Rt, está abaixo de um, 0,93, em Minas. A informação foi repassada pelo secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Saúde, Marcelo Cabral, em entrevista coletiva nesta sexta (7).
A permanência da taxa neste patamar pode indicar tendência de queda dos casos. O Rt entre 1 e 2 aponta crescimento nas transmissões; entre 2 e 3 mostra um descontrole. A taxa demonstra para quantas pessoas um paciente contaminado transmite o vírus ou seja, se a taxa é de 1, significa que uma pessoa contaminada passa a doença para uma outra.
Por três dias consecutivos, Minas registrou número de mortes acima de 100. No entanto, Marcelo Cabral afirmou que não se trata de uma elevação no número de mortes, mas sim, a consolidação de dados enviados pelas prefeituras, que estavam represados. O secretário-adjunto foi categórico ao dizer que os três dias de alta não são considerados o pico da curva da doença, quando é registrado o ápice de casos e mortes.
Por três dias consecutivos, Minas registrou número de mortes acima de 100. No entanto, Marcelo Cabral afirmou que não se trata de uma elevação no número de mortes, mas sim, a consolidação de dados enviados pelas prefeituras, que estavam represados. O secretário-adjunto foi categórico ao dizer que os três dias de alta não são considerados o pico da curva da doença, quando é registrado o ápice de casos e mortes.
"Não se tratou de recorde de mortes. É preciso olhar a data do óbito e não a data da confirmação. O pico não se deu 15 dias depois do previsto. Nossos dados são bem assertivos", afirmou.
Pela terceira vez desde o início do enfrentamento à COVID-19, em março, o governo mudou a metodologia de notificação junto aos municípios. Desde o início da semana, as prefeituras devem registrar as mortes diretamente no Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep Gripe). Marcelo Cabral afirmou que a SES tem "feito todos os esforços junto aos municípios para ajuste desses dados."
O Rt é um dos indicadores usados para fazer a classificação da fase do município conforme o programa Minas Consciente. "É importante destacar que temos outras referências, diante do dinamismo da pandemia e do aprendizado que tivemos até agora, para que possamos identificar a situação em cada localidade", completou. O governo leva em conta a taxa de ocupação de leitos em enfermarias e em unidades de terapia intensiva.
O chefe de gabinete da SES, João Pinho, afirmou que, com a reformulação do Minas Consciente, os prefeitos têm mais opções para decidirem qual o melhor caminho para o município seguir. Antes, os municípios poderiam aderir ou não ao Minas Consciente. Caso optassem pela não-adesão, deveriam seguir a deliberação 17, com medidas de isolamento social mais restritivas - conforme determinação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Com o novo Minas Consciente, os municípios podem escolher, caso optem pela adesão, se seguirão a classificação para a macrorregião ou o para a microrregião. João Pinho deu exemplos de macrorregiões que podem estar na onda vermelha, apenas com liberação dos serviços essenciais, mas a microrregião pode estar na onda amarela, com a possibilidade de funcionamento de vários serviços, além dos essenciais.
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