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A forma de combate ao crime organizado nas últimas 4 décadas não foi eficiente, mas o que devemos fazer?

Continuar a estratégia antiga ou mudar os planos de combate?

Vitor Rezende | Rio de Janeiro

Enquanto as condições nas favelas forem favoráveis para o tráfico não adianta a policia matar 10 bandidos por operação.


As fileiras do tráfico e das milícias continuam sendo abastecidas por jovens sem futuro que vêem como oportunidade a participação na vida do crime, criando até mesmo um status em sua comunidade.

Como podemos fazer diferente? Qual a culpa que a Prefeitura , o governo Estadual e o Federal carregam por não trabalharem sobre este problema de forma coordenada?

Com cerca de 56 mil bandidos armados e um efetivo da Policia Militar de cerca de 40 mil no Estado do Rio de Janeiro os confrontos são quase inevitáveis, porém como tornar a atividade de grupos criminosos menos atraente? Como minguá-las de recursos? 
Como fazer nossos jovens enxergarem oportunidades em áreas lícitas de trabalho e não serem tentados ao crime?

Sem dúvidas é um trabalho multidisciplinar hercúleo, mas alguém tem que começar a faze-lo.

O primeiro passo é investir na QUALIDADE da nossa educação pública, de forma que nossos jovens consigam aprender realmente nas escolas e tenham condição de buscarem seu futuro por conta própria seja num trabalho de carteira assinada ou empreendendo.

Um segundo passo é a maior presença da polícia em atividades de cerco contra a entrada de armas e drogas no Rio de Janeiro. Também deve ser revista a forma com que a Guarda Municipal e as Polícias se integram, de forma a se complementarem. Além disso a Guarda Municipal do Rio de Janeiro não usa armas de fogo, diminuindo seu potencial de dissuasão.

O terceiro é o combate a presença ostensiva das atividades financiadoras locais destes bandidos armados. Não se pode dar espaço para tais demonstrações. A atividade só existe porque ela é permitida pela omissão dos agentes públicos e não existe o cumprimento da lei.

Fora estas sugestões os governos tem que retomar os espaços, tornarem presentes para todas as áreas da cidade, trazendo dignidade para a população através da inclusão.

O Povo carioca está cansado de tanta violência, mas enquanto o crime for tolerado nos limites de nossa cidade ele não irá dar qualquer trégua.

Fontes:

Boné Novo Preto

Boné Preto

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