Agência Minas
O governador Romeu Zema ressaltou a importância da inauguração do Aeroporto Industrial de Minas Gerais para a diversificação da economia mineira, atração de novos investimentos, abertura e conexão do estado com o comércio exterior.
Romeu Zema também lembrou que o Estado tem pleiteado investimentos junto ao governo federal | Gil Leonardi / Imprensa MG |
O projeto, inédito no país, foi implementado pela BH Airport no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, localizado em Confins, região metropolitana da capital. O tema foi debatido pelo governador e autoridades de diversas esferas públicas e entidades empresariais nesta quinta-feira (25/6), na TV Band.
“O aeroporto industrial vem deste contexto de diversificação das atividades econômicas, além de conexão com o exterior, que torna o estado mais aberto e próximo de grandes centros no mundo todo. Vejo o aeroporto industrial como uma belíssima oportunidade para o desenvolvimento de Minas Gerais. É um projeto de longuíssimo prazo, que vem sendo desenvolvido e tenho o prazer de estar como governador pronto para entregá-lo”, afirmou o governador.
Novos negócios
Zema destacou que a atração de novos negócios é um dos principais pilares de seu governo. Em 2019, Minas Gerais se destacou com mais de R$ 50 bilhões em novos investimentos.
“Este ano, apesar da pandemia, já conseguimos atrair mais de R$ 5 bilhões. O estado está à disposição, estamos simplificando toda a parte tributária, fiscal. No meu governo, estamos de portas abertas para atender os investidores e quem gera empregos”, disse.
O governador também lembrou que o Estado tem pleiteado investimentos junto ao governo federal para melhorar a infraestrutura, com investimentos em rodovias federais e em metrô, por exemplo.
“Tudo isso vai diversificar a nossa economia, melhorar a nossa logística. Nós estamos no pior momento, numa recessão econômica em meio a uma pandemia, mas estamos olhando para frente e, com certeza, isso nos prepara para sairmos da crise muito mais fortalecidos”, finalizou.
O projeto
O Aeroporto Industrial, realizado pela BH Airport – concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, é um projeto inédito que prevê benefícios fiscais a empresas exportadoras que estiverem instaladas dentro do sítio aeroportuário. O empreendimento tem grande potencial para elevar a competitividade das empresas brasileiras no contexto internacional, além de atrair novos investimentos externos para o Brasil.
O diretor presidente da BH Airport, Marcos Brandão, disse que o objetivo é transformar o aeroporto em um ambiente de negócios e experiências. O primeiro Aeroporto Industrial do Brasil conta com uma área disponível de 750 mil metros quadrados e tem expectativa de atrair cerca de 250 empresas ao longo dos anos, gerando milhares de empregos.
“O aeroporto industrial tem a capacidade de atrair empresas, mas principalmente investimentos qualificados, de produtos de alto valor agregado e que são transportados pelo modal aéreo. Ele está no contexto de uma estratégia de transformar o aeroporto e a região em um ecossistema de desenvolvimento”, explicou Brandão.
Ele lembrou que a localização geográfica do estado favorece a prospecção de novos negócios, onde as empresas terão acesso a mercados internacionais e nacionais de forma rápida, eliminando o custo e o risco com o transporte rodoviário.
Desenvolvimento
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, parabenizou a iniciativa e o desenvolvimento do projeto. Ele ressaltou a importância do aeroporto para o desenvolvimento de Minas Gerais.
“É o primeiro exemplo de aeroporto industrial no país, isso é fundamental. Se cria um regime especial que vai ser muito importante para a atração de empresas, de investimentos e geração de empregos. É uma grande iniciativa e tenho certeza que as empresas vão enxergar isso, que vai representar, no final das contas, emprego. É um passo na direção da reindustrialização e reinsere o estado de Minas neste cenário”, afirmou o ministro.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, também reforçou que o empreendimento será uma porta de entrada para novos investimentos.
“Minas não tem portos, então o aeroporto é o local para escoar os produtos de alto valor agregado. Vamos ganhar competitividade e mercado tanto no Brasil quanto no exterior. As facilidades logísticas vão possibilitar o aumento da plataforma de exportação e a diversificação da nossa economia”, pontuou Roscoe.
Também participaram do debate o vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia; o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann; o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto; o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Agostinho Patrus; e Marcelo Lobo, CEO da Clamper, primeira empresa instalada no aeroporto industrial.
Polo Branca (Masculina) |
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