Cristina Rando | Rio de Janeiro
Veja bem. Eu acho que deveria ter um “Chefe” para colocar ordem na casa. Alguém que andasse pela cidade observando o que precisa ser feito. Alguém que todos tivessem acesso, seja para elogiar ou reclamar. Sabemos, porém, que a cidade é imensa e uma pessoa sozinha não conseguiria fazer isso. Certamente precisaria de ajudantes.
Penso, também, que se deixássemos tudo na mão de uma só pessoa ela poderia tomar “boas” decisões que só ela acredita serem boas. Por isso, imagino que deveria haver um grupo de cidadãos e cidadãs de diferentes regiões da cidade que observassem o que o “Chefe” anda fazendo. Esse grupo também andaria pelos bairros para observar o que precisa melhorar.
Esse mesmo grupo deveria também criar regras para definir o que o “Chefe” poderia ou não fazer. Como no futebol que tem impedimento, falta, expulsão e assim por diante. Dessa forma, quem quer que fosse eleito “Chefe” saberia de antemão seus poderes e deveres e saberia que seria penalizado se os extrapolasse ou se não os cumprisse.
Por fim, seria preciso ter um juiz para aplicar as penalidades.
Pois é. Sabemos que isso já existe. O Rio de Janeiro tem Prefeito, Vereadores (51), Juízes (do Estado), e todos eles têm muitos ajudantes: secretários, assessores, superintendentes, etc. Por que será que não está dando certo?
Tenho para mim que estamos escolhendo o “Chefe” errado há muito tempo. Acho que pouca gente já viu o “Chefe” andando por aí fora da época de eleições. O mesmo pode-se dizer de seus ajudantes e dos Vereadores.
Certamente, essa omissão permitiu que muita gente acabando se auto nomeando “Chefe”, “na marra”, mesmo sem uma regra para isso.
Quem você quer que mande aqui no Rio a partir de agora? Como você acha que essas pessoas deveriam ser?
Pense nisso e se prepare para fazer a escolha certa nas urnas dessa vez.
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