Paulo Ganime | Deputado Federal (NOVO-RJ)
Segundo Paulo Ganime, várias empresas, de vários segmentos, relataram dificuldades de acesso a estas linhas de crédito, seja por conta do rigor das instituições financeiras em conceder o crédito, seja pela taxa de juros cobrada.
Segundo Paulo Ganime, várias empresas, de vários segmentos, relataram dificuldades de acesso a estas linhas de crédito, seja por conta do rigor das instituições financeiras em conceder o crédito, seja pela taxa de juros cobrada.
Divulgação |
Por isso, Ganime tem atuado em ações para compreender o problema e elaborar soluções para combatê-lo. Uma dessas ações foi a reunião com a superintendência de assuntos governamentais do BNDES para falar sobre essas medidas.
A reunião aconteceu por videoconferência, na primeira quarta-feira de junho (03). O encontro contou com os representantes do Banco, Maurílio Guignoni Dutra, chefe de departamento de assuntos legislativos e institucionais, Gustavo Nonato, da área legislativa e Paulo de Sá Campello Faveret Filho, economista.
Quando questionados por qual razão as medidas de crédito não chegam às empresas mais necessitadas, os participantes explicaram que um dos problemas pode ser o perfil dessas empresas e dos bancos que operam as linhas de crédito. “É preciso que estas empresas olhem o ranking dos bancos por público específico para identificarem se estão em contato com os bancos mais propensos a oferecer empréstimos.”, explicou Dutra.
Um dos exemplos citados em reunião foi o da MP 944/2020, que criou o Programa Emergencial de Suporte a Empregos e não performou bem entre os micro e médios empresários. A medida estabelece uma linha de crédito para garantir o pagamento de salários, mas com a contrapartida da manutenção de postos de trabalho. Além de encontrarem dificuldades para a obtenção do crédito, os pequenos empresários têm optado pelos dispositivos da MP 936/2020, que autoriza a suspensão dos contratos de trabalho e a negociação para redução de jornada e salários.
Os representantes do banco explicaram também que, com a edição da MP 975/2020, é provável que as instituições financeiras tenham mais segurança para operar as linhas de crédito, possibilitando maior acesso para micro e pequenas empresas.
A medida autoriza o Fundo Garantidor de Investimentos – FGI, administrado pelo próprio BNDES e com verba de até 20 bilhões, a servir como fundo garantidor para as medidas de acesso ao crédito apresentadas pelo governo.
As MPs em questão encontram-se em tramitação e podem ainda sofrer alterações durante as votações no Congresso Nacional e vetos presidenciais.
Polo Laranja (Masculina) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário