Agência Minas
As exportações do agronegócio mineiro totalizaram US$ 3,45 bilhões no acumulado de janeiro a maio deste ano, com crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2019. O setor também registrou aumento de 24% no volume exportado, que totalizou 4,8 milhões de toneladas. O resultado positivo, mesmo durante a pandemia de covid-19, pode ser explicado pela crescente demanda por aquisição de alimentos e pela necessidade de manutenção de estoques.
As exportações do agronegócio mineiro totalizaram US$ 3,45 bilhões no acumulado de janeiro a maio deste ano, com crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2019. O setor também registrou aumento de 24% no volume exportado, que totalizou 4,8 milhões de toneladas. O resultado positivo, mesmo durante a pandemia de covid-19, pode ser explicado pela crescente demanda por aquisição de alimentos e pela necessidade de manutenção de estoques.
Principal produto da pauta de exportações do agronegócio mineiro, o café representou 44,9% do total comercializado nesses cinco meses | Divulgação / Seapa |
Em relação ao saldo da balança comercial, que é a diferença entre o valor das exportações e das importações, o agronegócio alcançou US$ 3,2 bilhões, respondendo por 51,2% do saldo de todos os setores no estado, evidenciando sua importância para a economia mineira.
De acordo com a análise da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base nos dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o cenário sinaliza que o comércio exterior da produção agropecuária do estado vem se mantendo aquecido e competitivo. “O dólar alto também tem sido um fator importante para o bom desempenho das vendas, que têm garantido maior renda para o setor”, avalia a assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agrícola da Seapa, Manoela Teixeira de Oliveira.
Recordes
De acordo com os dados analisados pela Seapa, a receita das exportações do agronegócio no mês de maio foi marcada pelo recorde na série histórica do comércio exterior de Minas Gerais. O valor alcançado de US$ 937,47 milhões foi 20% maior que o obtido em maio de 2011, quando o estado havia verificado o melhor desempenho nas transações.
Segundo Manoela Oliveira, o valor obtido no mês passado contribuiu para elevar a média mensal das exportações do agronegócio mineiro para US$ 690,36 milhões. “Mantida essa cifra, o ano de 2020 pode responder pelo segundo melhor desempenho da série histórica, atrás somente de 2011, quando o valor alcançado foi de US$ 9,72 bilhões”, afirma.
O aumento das vendas ocorreu em um importante momento do cenário mundial, durante a pandemia da covid-19, marcado por incertezas e conjuntura adversa à retomada da economia. Esse fato demonstra a importância do agronegócio e reforça a qualidade dos produtos mineiros, o trabalho de abertura a novos mercados, bem como com o cumprimento das rígidas exigências sanitárias e de cuidados com a prevenção.
Líder
Principal produto da pauta de exportações do agronegócio mineiro, o café representou 44,9% do total comercializado nesses cinco meses. O volume exportado foi de 11,1 milhões de sacas, que totalizaram US$ 1,55 bilhão. O bom desempenho foi atrelado à alta do preço médio praticado no mercado internacional, que chegou ao patamar de US$ 2.327,42 por tonelada.
A colheita da atual safra começou em maio e deve garantir bons negócios ao longo deste ano. O café mineiro foi exportado para 79 países, liderados pelos Estados Unidos e pela Alemanha, cujas importações aumentaram em 9,4% e 10,3%, respectivamente.
As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) totalizaram US$ 876,48 milhões, com volume embarcado de 2,4 milhões de toneladas. O setor registrou crescimento tanto no valor (+27,9%) quanto no volume (+32,7%). De acordo a assessora técnica da Seapa, mesmo na pandemia, a demanda chinesa pelo grão manteve o crescimento e já ultrapassou em cerca de US$ 180 milhões o valor obtido no mesmo período do ano anterior. “A safra recorde de soja em 2020, estimada em 5,9 milhões de toneladas, sinaliza que será um bom ano para as vendas do grão”, afirma Manoela.
O setor de carnes também permaneceu aquecido no período, registrando acréscimos no valor e no volume. As carnes bovinas seguiram na liderança e representaram 77% das vendas do segmento. A receita alcançada foi de US$ 296,54 milhões e 63 mil toneladas. O mercado asiático manteve-se como principal destino das carnes bovinas do estado, com destaque para China, Hong Kong, Rússia e Arábia Saudita. O comércio também se manteve favorável para as carnes suínas, com volume exportado de 8,6 mil toneladas (+117,6%), totalizando US$ 16 milhões (+139,9%).
O setor sucroalcooleiro (açúcar, álcool e demais açúcares) obteve receita de US$ 248,40 milhões com o embarque de 841,67 mil toneladas. Há grande expectativa para o segmento neste ano, já que o Brasil é o principal fornecedor de açúcar para o mundo e Minas Gerais encontra-se na 3ª posição do ranking nacional.
Diversificação
A variedade da pauta do agronegócio mineira permite que alguns produtos não tão tradicionais obtenham destaque, como foi o caso do segmento de rações para animais que registrou US$ 23,60 milhões e 29,7 mil toneladas, crescimento de 27,8% no valor e 39,7% no volume. No grupo animais vivos, a venda de bovinos, isoladamente, totalizou US$ 5,6 milhões, com crescimento de 65,5%, na comparação com o mesmo período de 2020.
De acordo com a análise da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base nos dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o cenário sinaliza que o comércio exterior da produção agropecuária do estado vem se mantendo aquecido e competitivo. “O dólar alto também tem sido um fator importante para o bom desempenho das vendas, que têm garantido maior renda para o setor”, avalia a assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agrícola da Seapa, Manoela Teixeira de Oliveira.
Recordes
De acordo com os dados analisados pela Seapa, a receita das exportações do agronegócio no mês de maio foi marcada pelo recorde na série histórica do comércio exterior de Minas Gerais. O valor alcançado de US$ 937,47 milhões foi 20% maior que o obtido em maio de 2011, quando o estado havia verificado o melhor desempenho nas transações.
Segundo Manoela Oliveira, o valor obtido no mês passado contribuiu para elevar a média mensal das exportações do agronegócio mineiro para US$ 690,36 milhões. “Mantida essa cifra, o ano de 2020 pode responder pelo segundo melhor desempenho da série histórica, atrás somente de 2011, quando o valor alcançado foi de US$ 9,72 bilhões”, afirma.
O aumento das vendas ocorreu em um importante momento do cenário mundial, durante a pandemia da covid-19, marcado por incertezas e conjuntura adversa à retomada da economia. Esse fato demonstra a importância do agronegócio e reforça a qualidade dos produtos mineiros, o trabalho de abertura a novos mercados, bem como com o cumprimento das rígidas exigências sanitárias e de cuidados com a prevenção.
Líder
Principal produto da pauta de exportações do agronegócio mineiro, o café representou 44,9% do total comercializado nesses cinco meses. O volume exportado foi de 11,1 milhões de sacas, que totalizaram US$ 1,55 bilhão. O bom desempenho foi atrelado à alta do preço médio praticado no mercado internacional, que chegou ao patamar de US$ 2.327,42 por tonelada.
A colheita da atual safra começou em maio e deve garantir bons negócios ao longo deste ano. O café mineiro foi exportado para 79 países, liderados pelos Estados Unidos e pela Alemanha, cujas importações aumentaram em 9,4% e 10,3%, respectivamente.
As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) totalizaram US$ 876,48 milhões, com volume embarcado de 2,4 milhões de toneladas. O setor registrou crescimento tanto no valor (+27,9%) quanto no volume (+32,7%). De acordo a assessora técnica da Seapa, mesmo na pandemia, a demanda chinesa pelo grão manteve o crescimento e já ultrapassou em cerca de US$ 180 milhões o valor obtido no mesmo período do ano anterior. “A safra recorde de soja em 2020, estimada em 5,9 milhões de toneladas, sinaliza que será um bom ano para as vendas do grão”, afirma Manoela.
O setor de carnes também permaneceu aquecido no período, registrando acréscimos no valor e no volume. As carnes bovinas seguiram na liderança e representaram 77% das vendas do segmento. A receita alcançada foi de US$ 296,54 milhões e 63 mil toneladas. O mercado asiático manteve-se como principal destino das carnes bovinas do estado, com destaque para China, Hong Kong, Rússia e Arábia Saudita. O comércio também se manteve favorável para as carnes suínas, com volume exportado de 8,6 mil toneladas (+117,6%), totalizando US$ 16 milhões (+139,9%).
O setor sucroalcooleiro (açúcar, álcool e demais açúcares) obteve receita de US$ 248,40 milhões com o embarque de 841,67 mil toneladas. Há grande expectativa para o segmento neste ano, já que o Brasil é o principal fornecedor de açúcar para o mundo e Minas Gerais encontra-se na 3ª posição do ranking nacional.
Diversificação
A variedade da pauta do agronegócio mineira permite que alguns produtos não tão tradicionais obtenham destaque, como foi o caso do segmento de rações para animais que registrou US$ 23,60 milhões e 29,7 mil toneladas, crescimento de 27,8% no valor e 39,7% no volume. No grupo animais vivos, a venda de bovinos, isoladamente, totalizou US$ 5,6 milhões, com crescimento de 65,5%, na comparação com o mesmo período de 2020.
Avental + tábua |
Kit contendo um Avental e uma Tábua feito na Escola de Moda, um projeto da AAMAE que atende mais de mil famílias e crianças de comunidades carentes de Suzano, SP. Muitas destas crianças, inclusive, vítimas de abusos e violências. Além do acolhimento, da alimentação e de dinâmicas educacionais, a AAMAE desenvolve também um programa de suporte ao empreendedorismos para as famílias.
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