Germano Vieira era o único secretário remanescente da gestão de Fernando Pimentel em Minas Gerais e ocupava o cargo desde novembro de 2017
Gabriel Ronan | Estado de Minas
O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Germano Luiz Gomes Vieira, pediu demissão do governo Romeu Zema (Novo) ontem. Ele ocupava o cargo desde novembro de 2017 e gerenciava a pasta quando a Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão se rompeu em janeiro de 2019.
Germano Luiz Gomes Vieira |
“Foi uma longa e produtiva jornada. Modernizamos o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), implementamos a digitalização dos processos, desburocratizamos procedimentos, implantamos metas de produtividade, com o apoio dos servidores, e enfrentamos com muita responsabilidade a maior tragédia ambiental do país”, disse, por meio de sua conta no Facebook.
Na mensagem, o ex-membro do alto escalão do governo disse que deseja se “dedicar a novos desafios”. Também afirmou que segue no comando da Semad "até que o governador decida por um substituto", para que a "transição ocorra de forma harmoniosa".
Servidor de carreira, Germano Vieira estava no governo de Minas há 10 anos. Passou pela Controladoria-Geral do Estado, pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas, pela Fundação Estadual de Meio Ambiente e pela Semad. Também presidiu a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Meio Ambiente.
Germano Vieira assumiu a titularidade da secretaria no fim de 2017, quando Jairo José Isaac, de quem era secretário-adjunto, deixou a pasta. O ex-secretário também agradeceu ao Ministério Público, Justiça, Assembleia e entidades da sociedade civil "pelo diálogo respeitoso e construção conjunta das políticas públicas".
Entrevista
Menos de um mês depois da tragédia de Brumadinho, na Grande BH, Germano Vieira concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas sobre o colapso do barramento localizado na Mina de Córrego do Feijão.
À época, ele disse que era "preciso rever conceitos de engenharia das estruturas de contenção de rejeitos de minério e adotar mais rigor quanto aos atestados de estabilidade apresentados pelos empreendedores".
Menos de um mês depois da tragédia de Brumadinho, na Grande BH, Germano Vieira concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas sobre o colapso do barramento localizado na Mina de Córrego do Feijão.
À época, ele disse que era "preciso rever conceitos de engenharia das estruturas de contenção de rejeitos de minério e adotar mais rigor quanto aos atestados de estabilidade apresentados pelos empreendedores".
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