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terça-feira, 28 de abril de 2020

Estado de Minas distribui cestas alimentares a povos e comunidades tradicionais

Defesa Civil e Sedese entregam mantimentos a pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade econômica


Agência Minas

A Defesa Civil estadual, juntamente com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), inicia nesta terça-feira (28/4) a distribuição de 5 mil cestas alimentares a povos e comunidades tradicionais no estado, que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade, principalmente agora com a disseminação do coronavírus em Minas. As doações começam pelo município de Ribeirão das Neves e buscam contribuir para a garantia da segurança alimentar dessas comunidades.

imagem de destaque
Marco Evangelista / Imprensa MG

Na quarta-feira (29/4), os suprimentos serão entregues aos povos e comunidades tradicionais de Januária e Santa Luzia. No dia 5/5, em Montes Claros, serão distribuídas cestas para atendimento ao município de Janaúba. Em 6/5, em Januária, o benefício chegará também aos municípios de São Francisco, São João da Ponte, Itacarambi, Bonito de Minas, Brasília de Minas e Diamantina. Já em 13/5, será a vez da população de Teófilo Otoni.

As cestas alimentares serão distribuídas, inicialmente, a quilombolas, indígenas, ciganos, circenses e vazanteiros (que vivem na beira de rios). Hoje, em Minas Gerais, já são reconhecidos 17 segmentos e povos tradicionais, como os apanhadores de flores sempre-viva, artesãos de barro e tecelãs, catingueiros, congadeiros, extrativistas, faiscadores, garimpeiros, geraizeiros, indígenas e pescadores artesanais.

Cenário

Com o aumento do desemprego e a queda na produção rural, a pandemia de coronavírus agravou ainda mais a situação econômica dos povos e comunidades tradicionais. A proibição de espetáculos, por exemplo, afetou sobremaneira os circenses, enquanto a ausência de turistas nas principais cidades do interior do estado tem prejudicado as comunidades que têm como renda o artesanato ou a venda de produtos extrativistas.

Para o coordenador estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e dos Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais da Sedese, Cléver Machado, essa ação é extremamente necessária para enfrentar os impactos da pandemia sobre essas pessoas.

“Tais povos possuem uma histórica vulnerabilidade imunológica e baixos índices de desenvolvimento humano. Com isso, nessas populações verifica-se um alto índice de doenças crônicas, tais como anemia, hipertensão arterial, desnutrição, diabetes, o que as categoriza como grupos de risco ante a pandemia de Covid-19. Sabe-se que tal quadro é agravado pelas barreiras de acesso desse público às políticas públicas de saúde, habitação, saneamento básico, segurança alimentar, sejam territoriais ou advindas do racismo e preconceitos por conta de suas origens étnico-raciais”, salienta.

A demanda foi apresentada à Sedese pelas próprias comunidades, movimentos sociais, órgãos e instituições de garantia de direitos. As cestas foram disponibilizadas pela Defesa Civil.

Avental do Bem

Avental


Avental foi feito na Escola de Moda, um projeto da AAMAE que atende mais de mil famílias e crianças de comunidades carentes de Suzano, SP. Muitas destas crianças, inclusive, vítimas de abusos e violências. Além do acolhimento, da alimentação e de dinâmicas educacionais, a AAMAE desenvolve também um programa de suporte ao empreendedorismos para as famílias.

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