Em Brasília, Paulo Brant declarou que manifestação faz parte do processo democrático e acredita que em 2021 a economia do Estado vai melhorar
Por Fransciny Alves | O Tempo
O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (Novo), considerou como “legítima” a greve iniciada, nesta terça-feira (11), pelos servidores da rede estadual de educação. A classe cobra, por exemplo, o pagamento do piso salarial e a quitação do 13º salário relativo ao ano passado.
O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (Novo), considerou como “legítima” a greve iniciada, nesta terça-feira (11), pelos servidores da rede estadual de educação. A classe cobra, por exemplo, o pagamento do piso salarial e a quitação do 13º salário relativo ao ano passado.
Paulo Brant participou do VIII Fórum de Governadores, em Brasília | Uarlen Valério/O TEMPO |
“A questão da greve é uma questão legítima. Faz parte do processo democrático e a gente está preparado para ter uma relação de diálogo e tentar enfrentar. É claro que não é bom pra ninguém. Não é bom para o governo, não é bom para os estudantes e não é bom até para os professores, mas faz parte do processo. A gente sabe que no momento de crise as coisas ficam mais difíceis mesmo”, afirmou Brant.
A declaração foi dada após participação no VIII Fórum de Governadores, em Brasília. Brant representou o governador Romeu Zema (Novo) no encontro.
O vice-governador ainda se mostrou otimista com o futuro da situação fiscal do Estado: “Esse ano é crucial para nós porque se tudo der certo vamos entrar em 2021 numa situação econômica e financeira muito melhor”.
A perspectiva animadora é depositada na esperança que um conjunto de medidas do governo sejam aceitas na Assembleia de Minas, como o Regime de Recuperação Fiscal, a privatização de estatais como a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) e a reforma da Previdência. Essa última é vista como prioridade absoluta pela administração mineira.
ICMS
O principal tema discutido no Fórum de Governadores foi o “desafio” que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lançou, na última semana, aos chefes dos Executivos estaduais. Na oportunidade, Bolsonaro disse que a União zeraria os tributos federais sobre combustíveis se os Estados deixassem de cobrar o ICMS nesses produtos.
Diante disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi chamado ao encontro para explicar o “desafio”. De acordo com Brant, o ministro entendeu o apelo dos governadores de que os Estados hoje não têm a menor condição de reduzirem a alíquota de ICMS.
No caso de Minas Gerais, ele disse que 21% de toda arrecadação é proveniente dos combustíveis. O vice também defendeu a realização de uma reforma tributária.
“O Paulo Guedes fez uma fala muito sensata e concordou com os governadores de que todos nós reconhecemos que a tributação é excessiva, não só no combustível como em várias outras. Eu acho que a nossa estrutura tributária é toda equivocada e a solução para isso é uma discussão sistêmica que vai passar pela reforma tributária”, disse.
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