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Projeto que avalia variedades de café em Minas Gerais apresenta primeiros resultados

Estudo acompanha desempenho de cultivares em diferentes microrregiões para definir quais as mais adequadas para cada local


Agência Minas

A parceria entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Federação dos Cafeicultores e a Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado (Fundaccer) apresentou os primeiros resultados do projeto "Unidades Demonstrativas para Validação de Cultivares de Cafeeiro para as Condições da Região do Cerrado Mineiro". O trabalho avalia o desempenho de variedades de café desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético da Epamig, vinculada da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em propriedades comerciais no Cerrado mineiro, para identificar materiais mais adequados e produtivos para diferentes condições de clima e solo.

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Projeto prevê o acompanhamento da colheita e do desempenho das unidades ano a ano até 2021 | Divulgação / Erasmo Pereira

O estudo, que conta com o apoio financeiro do Consórcio de Pesquisa Café, tem experimentos implantados em 25 propriedades, de 12 municípios da região, além de uma unidade no Campo Experimental da Epamig, em Patrocínio. Desses locais, 21 tiveram a primeira colheita em 2019.

As amostras passaram por avaliações de produtividade, rendimento e qualidade de bebida, com resultados bastante promissores. "Os ganhos foram muito acima do esperado. Temos motivos para acreditar que vamos garantir o aumento da produtividade e da qualidade dos cafés do Cerrado Mineiro mudando a variedade cultivada", analisa o pesquisador da Epamig Gladyston Carvalho.

Análises

Cada cafeicultor recebeu resultados individualizados de sua propriedade. A análise abrange diferentes climas, microrregiões e condições de manejo, em áreas irrigadas e de sequeiro. São 12 cultivares avaliadas, sendo nove do Programa de Melhoramento da Epamig. As outras três são de referência: Catuaí 144, pela produtividade; Bourbon amarelo, pela qualidade e IAC 125 RN, resistente à ferrugem.

As cultivares também foram analisadas sensorialmente e as melhores, provadas pelos produtores. Em uma média geral, a opção MGS Paraíso 2, desenvolvida pela Epamig, tem apresentado boa produtividade. O cafeicultor César Jordão, de Monte Carmelo, está otimista com os resultados. “As modalidades que estão sendo testadas têm se mostrado superiores aos padrões da nossa região, que são Catuaí e Mundo Novo. Cada propriedade tem as suas características individuais, mas já é um início para verificarmos os potenciais e definirmos futuramente quais variedades plantar”, afirma.

O coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundaccer, João Paulo Felicori, destaca que os resultados do estudo serão compilados e difundidos entre os cafeicultores da região. “Ao final, esperamos poder disponibilizar para os produtores uma maneira rápida e segura para escolha de cultivares, na qual o cafeicultor informa onde será o plantio e, como resposta, terá duas ou três opções de cultivares”, explica.

O projeto prevê o acompanhamento da colheita e do desempenho das unidades ano a ano até 2021. Os resultados apresentados aos produtores participantes serão compartilhados durante o Encontro de Inovação e Tecnologia para a Cafeicultura do Cerrado Mineiro que acontece no dia 29 de abril de 2020, no Centro de Excelência do Café, em Patrocínio.

O projeto tem o apoio do Consórcio de Pesquisa Café, da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto de Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café).

*Com informações da Federação dos Cafeicultores do Cerrado

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