Junta Comercial já registrou 40.560 novos empreendimentos este ano, 4.393 a mais do que no mesmo período de 2018
Agência Minas
Indicador de crescimento econômico, o número de abertura de empresas no território mineiro vem aumentando de maneira constante ao longo deste ano, segundo dados de registro da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg). Apenas em setembro, foram abertas 4.986 empresas, o que representa aumento de 33,6% na comparação com igual mês de 2018, quando foram constituídos 3.732 novos negócios no estado.
No trimestre compreendido entre julho e setembro, a evolução foi de 24,4% em relação a 2018. Foram abertas 15.210 empresas no terceiro trimestre de 2019, e 12.229 no mesmo período do ano passado.
Já o acumulado dos três trimestres do ano, na comparação com 2018, apresenta aumento de 12,1%. Até setembro deste ano, a Jucemg registrou 40.560 novas empresas em Minas Gerais. De janeiro a setembro de 2018, foram criadas 36.167.
Considerando-se a variação dos últimos 12 meses, a expansão foi de 12,7%. Entre outubro de 2018 e setembro de 2019, foram abertas 51.123 empresas no estado. Entre outubro de 2017 e setembro de 2018, houve registro de 45.355 novos negócios.
O tipo jurídico de empresa que mais se estabeleceu no estado este ano foi a Limitada (17.196 constituições), seguido de Empresário Individual (14.382) e de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli, com 8.666). Os dados contemplam ainda Sociedades Limitadas, cooperativas e demais empreendimentos que são registrados na Jucemg, como, por exemplo, as comanditas simples. O levantamento exclui os microempreendedores individuais (MEI), que se cadastram diretamente no Portal do Empreendedor do governo federal.
Fechamentos
Ainda de acordo com os dados, o percentual de extinções de empresas é inferior ao de aberturas em todas as situações analisadas.
Em setembro deste ano, por exemplo, foram fechadas 3.135 empresas, aumento de 11,4% em relação as 2.815 extinções no ano passado. Por outro lado, no mesmo mês deste ano, a Junta registrou 4.986 novos negócios.
O cenário é ainda mais favorável quando se compara o terceiro trimestre de 2019 com o de 2018: houve redução no total de negócios fechados entre um ano e outro. De julho a setembro deste ano, foram 9.532 extinções de empresas, número 1,8% menor do que as 9.707 registradas pela Jucemg no mesmo período do ano passado.
Já no acumulado de 2019, a extinção de empresas apresenta variação de 3,4% em relação ao ano anterior. De janeiro e setembro, 27.842 firmas fecharam as portas em Minas Gerais, contra 26.915 nos nove primeiros meses de 2018.
A tendência se repete para o acumulado dos últimos 12 meses. No período compreendido entre outubro de 2018 e setembro de 2019, a Jucemg registrou 37.407 encerramentos empresariais, contra 33.848 computados nos 12 meses anteriores, o que representa alta de 10,5%.
O tipo de pessoa jurídica que mais fechou as portas este ano em Minas Gerais foi a Limitada (14.287 extinções), seguido de Empresário Individual (11.305) e Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli, com 2.114 fechamentos).
Desburocratização
Para o presidente da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, Bruno Selmi Dei Falci, um dos motivos que explica a atração de novos empreendimentos para Minas Gerais é a melhoria do ambiente de negócios resultante do desenvolvimento de tecnologias que permitem a integração entre os agentes envolvidos no licenciamento e a desburocratização do processo de registro empresarial.
“Com a simplificação da abertura das empresas, estamos estimulando a formalização do empreendedor. Pessoas que tinham seu negócio informalmente se regularizaram. Isso é um ganho extraordinário para o governo e para a sociedade, porque aumenta a arrecadação de impostos e barateia o custo para a empresa”, completa o presidente.
Falci cita como exemplo o registro automático de empresas, implantado pela Jucemg em todo o estado em abril deste ano. Atualmente, os registros dos atos empresariais (abertura, alteração e extinção) são realizados on-line, com certificação, assinatura digital e deferimento imediato após a consulta prévia de viabilidade. O processo é feito pelo empresário diretamente no site da Jucemg (www.jucemg.mg.gov.br).
No mesmo endereço eletrônico também é possível obter dados sobre abertura e fechamento de empresas no estado, em séries estatísticas mensais desde o ano 2000. Clique aqui para acessar.
Já o acumulado dos três trimestres do ano, na comparação com 2018, apresenta aumento de 12,1%. Até setembro deste ano, a Jucemg registrou 40.560 novas empresas em Minas Gerais. De janeiro a setembro de 2018, foram criadas 36.167.
Considerando-se a variação dos últimos 12 meses, a expansão foi de 12,7%. Entre outubro de 2018 e setembro de 2019, foram abertas 51.123 empresas no estado. Entre outubro de 2017 e setembro de 2018, houve registro de 45.355 novos negócios.
O tipo jurídico de empresa que mais se estabeleceu no estado este ano foi a Limitada (17.196 constituições), seguido de Empresário Individual (14.382) e de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli, com 8.666). Os dados contemplam ainda Sociedades Limitadas, cooperativas e demais empreendimentos que são registrados na Jucemg, como, por exemplo, as comanditas simples. O levantamento exclui os microempreendedores individuais (MEI), que se cadastram diretamente no Portal do Empreendedor do governo federal.
Fechamentos
Ainda de acordo com os dados, o percentual de extinções de empresas é inferior ao de aberturas em todas as situações analisadas.
Em setembro deste ano, por exemplo, foram fechadas 3.135 empresas, aumento de 11,4% em relação as 2.815 extinções no ano passado. Por outro lado, no mesmo mês deste ano, a Junta registrou 4.986 novos negócios.
O cenário é ainda mais favorável quando se compara o terceiro trimestre de 2019 com o de 2018: houve redução no total de negócios fechados entre um ano e outro. De julho a setembro deste ano, foram 9.532 extinções de empresas, número 1,8% menor do que as 9.707 registradas pela Jucemg no mesmo período do ano passado.
Já no acumulado de 2019, a extinção de empresas apresenta variação de 3,4% em relação ao ano anterior. De janeiro e setembro, 27.842 firmas fecharam as portas em Minas Gerais, contra 26.915 nos nove primeiros meses de 2018.
A tendência se repete para o acumulado dos últimos 12 meses. No período compreendido entre outubro de 2018 e setembro de 2019, a Jucemg registrou 37.407 encerramentos empresariais, contra 33.848 computados nos 12 meses anteriores, o que representa alta de 10,5%.
O tipo de pessoa jurídica que mais fechou as portas este ano em Minas Gerais foi a Limitada (14.287 extinções), seguido de Empresário Individual (11.305) e Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli, com 2.114 fechamentos).
Desburocratização
Para o presidente da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, Bruno Selmi Dei Falci, um dos motivos que explica a atração de novos empreendimentos para Minas Gerais é a melhoria do ambiente de negócios resultante do desenvolvimento de tecnologias que permitem a integração entre os agentes envolvidos no licenciamento e a desburocratização do processo de registro empresarial.
“Com a simplificação da abertura das empresas, estamos estimulando a formalização do empreendedor. Pessoas que tinham seu negócio informalmente se regularizaram. Isso é um ganho extraordinário para o governo e para a sociedade, porque aumenta a arrecadação de impostos e barateia o custo para a empresa”, completa o presidente.
Falci cita como exemplo o registro automático de empresas, implantado pela Jucemg em todo o estado em abril deste ano. Atualmente, os registros dos atos empresariais (abertura, alteração e extinção) são realizados on-line, com certificação, assinatura digital e deferimento imediato após a consulta prévia de viabilidade. O processo é feito pelo empresário diretamente no site da Jucemg (www.jucemg.mg.gov.br).
No mesmo endereço eletrônico também é possível obter dados sobre abertura e fechamento de empresas no estado, em séries estatísticas mensais desde o ano 2000. Clique aqui para acessar.
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