União de forças para ações prioritárias no Estado
Laura Serrano | O Tempo
Infelizmente, todos já sabem que Minas Gerais encontra-se em uma situação financeira crítica, com um déficit mensal de cerca de R$ 1 bilhão. No entanto, não podemos parar por conta disso, temos que empreender grandes esforços para garantir a retomada e o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado.
Pensando nisso, o governador Romeu Zema lançou recentemente o Catálogo de Obras. O documento traz uma lista dos projetos que são considerados prioritários para o governo em áreas como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura, em todas as regiões do Estado.
A ideia agora é fazer uma grande mobilização entre os Poderes para que as obras citadas na lista possam ser retomadas ou tiradas do papel. Embora eu seja contrária à existência de emendas parlamentares, atualmente, a função dos mandatários ainda passa por direcionar essas verbas para projetos que, na minha visão, devem ser avaliados por meio de critérios técnicos com foco no impacto que geram para a população e na eficiência da utilização dos recursos públicos.
Na área educacional destaco a reforma do Instituto de Educação de Minas Gerais, a mais tradicional escola da rede estadual de ensino, que atende cerca de 6.000 alunos. O prédio é patrimônio histórico e artístico de Belo Horizonte, com mais de 113 anos de história, mas que precisa de reparos, com investimento previsto de R$ 25 milhões.
Na área da saúde, a tão necessária reforma do Hospital João XXIII, a maior referência em traumas e queimaduras da América Latina, localizado em Belo Horizonte. O investimento necessário para as obras é de R$ 10 milhões. Atendendo 300 pacientes por dia e fazendo 540 cirurgias por mês, o hospital precisa de reparos na construção, além de reforma das redes elétrica e hidráulica.
Vale lembrar que, no catálogo, constam obras que já foram iniciadas e que, portanto, consumiram algum dinheiro público, mas ainda não foram finalizadas. É o caso, por exemplo, da reforma do centro socioeducativo de Governador Valadares, que tem 80 vagas, mas está ocupado por apenas 48 internos, já que os outros lugares estão impossibilitados de uso por causa da paralisação, desde 2018, das obras de infraestrutura no local. Para que elas fossem finalizadas, seriam necessários R$ 532 mil.
Na mesma situação está a melhoria na rodovia MG–010, no vetor Norte, que dá aceso ao Parque Nacional da Serra do Cipó. Cerca de 35% das obras já foram concluídas, mas infelizmente estão paradas desde o final de 2014. Para ela, o investimento previsto para a conclusão das obras é de R$ 7,8 milhões.
No total, foram apontadas pelo governo Zema 65 propostas que, juntas, somam R$ 744 milhões e estão em situação semelhante às das citadas aqui. Ou seja, em muitos casos o dinheiro público já foi consumido, mas a população ainda não teve o retorno adequado. Não podemos deixar que esse desperdício de recursos continue a acontecer.
Por isso, uma gestão inteligente na priorização de obras e a colaboração essencial do Poder Legislativo são tão importantes. Precisamos canalizar investimentos em empreendimentos prioritários e de alta relevância para a população mineira, com agilidade, seriedade e responsabilidade.
A ideia agora é fazer uma grande mobilização entre os Poderes para que as obras citadas na lista possam ser retomadas ou tiradas do papel. Embora eu seja contrária à existência de emendas parlamentares, atualmente, a função dos mandatários ainda passa por direcionar essas verbas para projetos que, na minha visão, devem ser avaliados por meio de critérios técnicos com foco no impacto que geram para a população e na eficiência da utilização dos recursos públicos.
Na área educacional destaco a reforma do Instituto de Educação de Minas Gerais, a mais tradicional escola da rede estadual de ensino, que atende cerca de 6.000 alunos. O prédio é patrimônio histórico e artístico de Belo Horizonte, com mais de 113 anos de história, mas que precisa de reparos, com investimento previsto de R$ 25 milhões.
Na área da saúde, a tão necessária reforma do Hospital João XXIII, a maior referência em traumas e queimaduras da América Latina, localizado em Belo Horizonte. O investimento necessário para as obras é de R$ 10 milhões. Atendendo 300 pacientes por dia e fazendo 540 cirurgias por mês, o hospital precisa de reparos na construção, além de reforma das redes elétrica e hidráulica.
Vale lembrar que, no catálogo, constam obras que já foram iniciadas e que, portanto, consumiram algum dinheiro público, mas ainda não foram finalizadas. É o caso, por exemplo, da reforma do centro socioeducativo de Governador Valadares, que tem 80 vagas, mas está ocupado por apenas 48 internos, já que os outros lugares estão impossibilitados de uso por causa da paralisação, desde 2018, das obras de infraestrutura no local. Para que elas fossem finalizadas, seriam necessários R$ 532 mil.
Na mesma situação está a melhoria na rodovia MG–010, no vetor Norte, que dá aceso ao Parque Nacional da Serra do Cipó. Cerca de 35% das obras já foram concluídas, mas infelizmente estão paradas desde o final de 2014. Para ela, o investimento previsto para a conclusão das obras é de R$ 7,8 milhões.
No total, foram apontadas pelo governo Zema 65 propostas que, juntas, somam R$ 744 milhões e estão em situação semelhante às das citadas aqui. Ou seja, em muitos casos o dinheiro público já foi consumido, mas a população ainda não teve o retorno adequado. Não podemos deixar que esse desperdício de recursos continue a acontecer.
Por isso, uma gestão inteligente na priorização de obras e a colaboração essencial do Poder Legislativo são tão importantes. Precisamos canalizar investimentos em empreendimentos prioritários e de alta relevância para a população mineira, com agilidade, seriedade e responsabilidade.
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