Em dois dias de agenda, o secretário Carlos Eduardo e sua equipe também acompanharam de perto as demandas locais
Agência Minas
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) concluiu, nesta sexta-feira (13/9), em Diamantina, a ação focada especialmente na implantação do programa Saúde em Rede. Durante dois dias, o secretário Carlos Eduardo Amaral e sua comitiva abordaram como o programa, lançado no final de julho na macrorregião do Jequitinhonha como projeto piloto, será o espelho para as demais regiões de Minas.
Crédito: Marcus Ferreira |
Um dos compromissos foi a reunião de trabalho com os prefeitos e secretários de Saúde dos municípios que compõem a macrorregião do Jequitinhonha. Na ocasião, a coordenadora do Saúde em Rede, Raquel Guieiro, reforçou o conceito e importância do programa, momento em que os participantes também puderam tirar dúvidas e apresentar sugestões para otimizar a implantação e a eficiência do programa na região.
“Estamos no momento de lapidar os processos e a macrorregião do Jequitinhonha é o piloto. É mais do que natural nos depararmos com dificuldades, o estado passa por um grave problema financeiro e a saída é a otimização dos processos, especialmente o fortalecimento da atenção primária, que tem a capacidade de resolver grande parte dos problemas de saúde enfrentados pela população. Estamos motivados e acreditamos piamente no potencial do Saúde em Rede”, afirmou a superintendente Regional de Saúde de Diamantina, Cleya Santana.
A enfermeira e tutora do programa Saúde em Rede, Ana Elisa Oliveira Lima, do município de Couto de Magalhães de Minas, destacou a oportunidade de reorganização dos processos de trabalho. “Estou muito feliz de poder participar desse momento tão importante para a Saúde de Minas. Só o fato de sermos escutados já nos motiva muito”, disse. Segundo Ana Elisa, há anos os processos vinham sendo trabalhados de maneira equivocada. “Sabemos que esse começo é difícil e, por isso, precisamos muito do apoio dos gestores e prefeitos da região”, salientou.
Reestruturação
Nesta sexta-feira (13/9), a agenda ficou reservada para o I Seminário Regional do Saúde em Rede, com envolvimento de cerca de 250 técnicos ligados à Saúde da região, para participação em palestras e debates com os idealizadores do Planifica SUS, que é justamente a metodologia utilizada no Programa Saúde em Rede do Governo de Minas.
“Este não é apenas um projeto de atenção primária, mas um projeto de reestruturação da Saúde como um todo. Estamos trabalhando muito para que, até 2021, todos os 853 municípios de Minas sejam planificados pelo Programa Saúde em Rede”, afirmou o secretário Carlos Eduardo. “Tenho a convicção de que vamos atingir os nossos objetivos porque temos uma equipe muito competente e bastante engajada nessa ação. Gostaria de agradecer à equipe da Superintendência de Saúde de Diamantina, braço da Secretaria de Estado da Saúde na região, pelo empenho e importante apoio”, completou.
Também marcaram presença na solenidade de abertura o secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais, Bernardo Luiz Ramos; o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandir Frutuoso; o subsecretário de Políticas e Ações de Saúde da SES, Marcílio Dias Magalhaes; o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems/MG), Eduardo Luiz da Silva, entre outros convidados.
Demandas locais
O secretário Carlos Eduardo e sua equipe também visitaram o Hospital Nossa Senhora da Saúde, a Santa Casa de Caridade de Diamantina e o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Jequitinhonha (Cisaje), que faz a gestão do Centro Estadual de Atenção Especializada (Ceae) e do Centro de Especialidades Médicas (CEM), em Diamantina. O secretário avaliou o trabalho desenvolvido pelas unidades de Saúde, além de conhecer as necessidades e dificuldades das instituições, entre elas obras de ampliações que estão paradas por falta de recursos.
“A cada dia me surpreendo com o que tenho visto e com o que chega até mim. Só pra se ter uma ideia, temos cerca de 270 Unidades Básicas de Saúde (UBS) paradas por falta de conclusão das obras, em todos os estágios, e grande parte fruto de má gestão, infelizmente. O momento, agora, é de conhecer a realidade para podermos propor uma solução dentro da realidade do Estado”, disse o secretário.
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