Assim, mais uma vez, há duas opções em relação à condução do debate:
João Amoêdo
1. Utilizar a pauta para o embate ideológico e político que nada produzirá de bom para o país, apenas o aumento da polarização e de polêmicas que alimentam o ódio, provocam grande engajamento nas mídias sociais, mas nenhum efeito concreto para o cidadão; ou
2. Avançar como nação, discutindo o assunto de forma racional, com visão de longo prazo, definindo prioridades, com aprofundamento dos dados e aproveitando a experiência mundial sobre o assunto para buscarmos as melhores soluções.
- Universalizar o saneamento básico, com abertura do mercado para as empresas privadas. Atualmente, 94% das empresas do setor são estatais. O esgoto de 100 milhões de brasileiros é jogado sem tratamento nos mares, rios, lagos e lagoas;
- PPPs e concessões para despoluição das águas e aumento da exploração turística;
- Fim do desmatamento e queimadas ilegais, com uso de tecnologia intensa, fiscalização e a implementação definitiva do Código Florestal;
- PPPs para o gerenciamento de resíduos nas cidades e fim dos lixões. Pelo menos 56% dos municípios brasileiros dão destinos inadequados ao lixo que coletam. Os resíduos acabam poluindo rios e mares. Além do dano ecológico, a má gestão coloca em risco a saúde dos brasileiros;
- Agilizar o processo para novos defensivos. Assim, haverá mais incentivo à inovação e tecnologias mais modernas no campo. Novas tecnologias agridem menos o meio ambiente e são mais eficientes do que as tecnologias anteriores;
- Eliminar subsídios à energia não-renovável, como gasolina e diesel. Esses subsídios, além de custarem muito ao brasileiro, funcionam como incentivos para o uso de combustíveis poluentes.
Condeno e lamento as atividades ilegais praticadas no patrimônio natural brasileiro.
Temos um compromisso com as próximas gerações. Quero viver em um país com florestas conservadas, biodiversidade protegida, rios recuperados, esgoto tratado, que use de forma inteligente e produtiva os recursos naturais.
O Brasil ainda é um país muito pobre, com 13 milhões de desempregados e que precisa crescer. E é possível conciliar desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.
1. Utilizar a pauta para o embate ideológico e político que nada produzirá de bom para o país, apenas o aumento da polarização e de polêmicas que alimentam o ódio, provocam grande engajamento nas mídias sociais, mas nenhum efeito concreto para o cidadão; ou
2. Avançar como nação, discutindo o assunto de forma racional, com visão de longo prazo, definindo prioridades, com aprofundamento dos dados e aproveitando a experiência mundial sobre o assunto para buscarmos as melhores soluções.
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| Imagem de nosso plano de governo da campanha de 2018 |
Em relação ao meio-ambiente, assim como em outros temas recentes como a reforma da previdência, o fundo eleitoral, a MP da Liberdade Econômica e o combate à corrupção; sigo pela opção 2.
Acredito que o roteiro para evoluirmos como nação começa com uma atitude baseada em princípios: a convicção no livre mercado, a defesa intransigente da liberdade, a postura aberta ao diálogo amplo e cordial com todos (ninguém é o dono da verdade), a preocupação com resultados, a busca de dados e evidências e a defesa firme de ideias e conceitos - e não de pessoas.
Nesse sentido, algumas das ações - apresentadas no meu plano de governo em 2018 - que gostaria de discutir e ver implementadas:
Acredito que o roteiro para evoluirmos como nação começa com uma atitude baseada em princípios: a convicção no livre mercado, a defesa intransigente da liberdade, a postura aberta ao diálogo amplo e cordial com todos (ninguém é o dono da verdade), a preocupação com resultados, a busca de dados e evidências e a defesa firme de ideias e conceitos - e não de pessoas.
Nesse sentido, algumas das ações - apresentadas no meu plano de governo em 2018 - que gostaria de discutir e ver implementadas:
- Universalizar o saneamento básico, com abertura do mercado para as empresas privadas. Atualmente, 94% das empresas do setor são estatais. O esgoto de 100 milhões de brasileiros é jogado sem tratamento nos mares, rios, lagos e lagoas;
- PPPs e concessões para despoluição das águas e aumento da exploração turística;
- Fim do desmatamento e queimadas ilegais, com uso de tecnologia intensa, fiscalização e a implementação definitiva do Código Florestal;
- PPPs para o gerenciamento de resíduos nas cidades e fim dos lixões. Pelo menos 56% dos municípios brasileiros dão destinos inadequados ao lixo que coletam. Os resíduos acabam poluindo rios e mares. Além do dano ecológico, a má gestão coloca em risco a saúde dos brasileiros;
- Agilizar o processo para novos defensivos. Assim, haverá mais incentivo à inovação e tecnologias mais modernas no campo. Novas tecnologias agridem menos o meio ambiente e são mais eficientes do que as tecnologias anteriores;
- Eliminar subsídios à energia não-renovável, como gasolina e diesel. Esses subsídios, além de custarem muito ao brasileiro, funcionam como incentivos para o uso de combustíveis poluentes.
Condeno e lamento as atividades ilegais praticadas no patrimônio natural brasileiro.
Temos um compromisso com as próximas gerações. Quero viver em um país com florestas conservadas, biodiversidade protegida, rios recuperados, esgoto tratado, que use de forma inteligente e produtiva os recursos naturais.
O Brasil ainda é um país muito pobre, com 13 milhões de desempregados e que precisa crescer. E é possível conciliar desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.
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