Ela tinha sido substituída pelo ovo por causa de atraso no pagamento a fornecedores.
Por G1 Minas — Belo Horizonte
O fornecimento das refeições nos hospitais de Pronto Socorro João XXIII, o Infantil João Paulo II e o Júlia Kubitschek, que estavam servindo ovo no lugar de carne por causa de atraso no pagamento a credores, foi normalizado nesta sexta-feira (2). A afirmação é da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte — Foto: Reprodução/TV Globo |
Jair Bastos, um dos sócios da Cook Empreendimentos em Alimentação Ltda., disse que já houve a determinação para que o cardápio original fosse restabelecido. A expectativa era de que R$ 2 milhões fossem depositados nesta sexta-feira (2).
De acordo com o empresário, há também a promessa de que outra parte da dívida, que chega a mais de R$ 9,5 milhões, seja paga na semana que vem.
O pagamento de janeiro a junho deste ano não havia sido feito, segundo Jair.
A Fhemig informou que está se empenhando junto ao Tesouro Estadual para regularizar os pagamentos junto ao fornecedor e conseguir normalizar as refeições nas unidades atendidas pela empresa.
Redução de funcionários na Fhemig
Em junho deste ano, o governo do estado determinou uma redução de 20% dos funcionários da MGS que prestam serviço para a Fhemig.
De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), "o Ofício da Câmara de Orçamento e Finanças de junho de 2019 reiterou a determinação expedida anteriormente para todos os órgãos e entidades do governo, considerando o montante executado em janeiro, em função da situação fiscal de Minas Gerais". Ainda segundo a Seplag, a determinação é do dia 1º de junho.
A redução deverá ser feita em postos de serviço prestados pela MGS por indicação da Fhemig, não necessariamente com profissionais que trabalhem nas unidades hospitalares, disse a Seplag.
O órgão informou que o documento esclarece que, caso a Fhemig avalie não ser possível apontar os ajustes a serem feitos, um grupo de trabalho coordenado pela Seplag fará um estudo sobre o redimensionamento da força de trabalho da entidade.
A Seplag não informou quantos servidores correspondem ao corte de 20%, quando as demissões ocorrerão e se eles poderão ser realocados de alguma forma.
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