Partido contratou consultoria e cobra de interessados em disputar prefeituras
João Paulo Saconi | O Globo
RIO — Até aparecerem nas urnas eletrônicas nas eleições municipais do ano que vem, os interessados em se candidatar pelo Partido Novo terão um longo caminho a percorrer. O processo seletivo da sigla, também realizado antes dos pleitos de 2016 e 2018, ganhou contornos ainda mais empresariais e terá três etapas promovidas e orientadas pela Exec, consultoria especializada na área de recursos humanos.
João Amoêdo ampliou as etapas no processo de escolha dos candidatos Foto: Geraldo Bubniak / AGB |
Por enquanto, 38 cidades foram contempladas em editais lançados pela legenda em busca de postulantes. A inscrição é gratuita, mas quem avança na seletiva precisa pagar uma taxa que varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
O valor mais alto é cobrado nas oito capitais onde a Exec lidera o trabalho: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Recife. Nas outras localidades, onde o valor cai pela metade, voluntários do Novo são os responsáveis pela seleção após receberem orientação da consultoria. O mesmo acontecerá nas escolhas para o Legislativo, com taxas menores.
—É uma evolução em relação aos dois processos anteriores. A seleção ficou mais profissional. Estamos avaliando se as pessoas estão aptas a concorrer para que o partido tome a decisão final — explica João Amoêdo, fundador do Novo.
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