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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Embrapa participa de lançamento da Frente Parlamentar de Bioeconomia no Congresso Nacional

Um pacto entre a natureza e a sociedade que traz ao Brasil desenvolvimento econômico, sustentável e inovador. Este é o objetivo da Frente Parlamentar Mista pela Inovação na Bioeconomia (FPBioeconomia), que foi lançada nesta quarta-feira (26), em Brasília, pelo Congresso Nacional em conjunto com representantes do setor privado, governo, academia e sociedade civil.


Embrapa

A Embrapa participou do lançamento com a presença do chefe-geral da Agroenergia, Guy de Capdeville, que representou o presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, além das equipes da Gerência de Relações Institucionais e Governamentais (GRIG) da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (SIRE) e da Assessoria da Diretoria-Executiva de Inovação e Tecnologia.

Lançamento da Frente Parlamentar de Bioeconomia tem a presença do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles - Foto: Lidia Nobre

“Bioeconomia e a inovação estão no DNA da Embrapa. Para nós é muito importante participarmos de uma frente parlamentar dedicada a essa temática. Quando falamos em bioeconomia estamos falando em tudo que diz respeito ao agro e aos nossos recursos genéticos. O Brasil é o país com o maior potencial bioeconômico, principalmente pela sua capacidade de desenvolver pesquisas em todas as frentes ligadas a uma economia circular”, destacou o chefe-geral da Agroenergia.

Nesse sentido, de acordo com Capdeville, a Embrapa, além das pesquisas que desenvolve, tem papel importante de fornecer informações capazes de subsidiar o desenvolvimento de novas políticas públicas que contribuam para esse novo modelo de economia “deslanchar” no país. “Por isso, contem com a nossa participação”, destacou o chefe da Unidade, em seu discurso durante o lançamento da Frente Parlamentar de Bioeconomia.

Ele salientou que o Brasil já é referência mundial na produção de biocombustíveis e de alimentos e se tornará também referência na produção de novos insumos biológicos, por ser um país com potencial e capacidade técnica para avançar nessas frentes. “Um exemplo disso é o trabalho desenvolvido pela Embrapa Agroenergia. Nós já estamos evoluindo bastante em tecnologias para desenvolvimento de matérias-primas com características de interesse para o setor industrial. Também temos adaptado ou desenvolvido processos voltados a biotecnologia industrial e a química de renováveis, frentes que trazem uma base mais moderna para a bioeconomia Nacional”.

Para a gerente da GRIG, Cynthia Cury, a participação da Embrapa nas frentes parlamentares, assim como em outros ambientes legislativos, é uma importante oportunidade para a Empresa levar informações, contribuir na construção de políticas públicas e assim fortalecer a atividade parlamentar. Também representa a oportunidade que temos para apresentar os resultados da agenda de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), especialmente sobre os temas que os parlamentares atuam junto às frentes.

“O caminho da sustentabilidade está justamente na pesquisa avançada voltada à bioeconomia e até o momento não tivemos políticas públicas focadas nesta pauta”, ressaltou o presidente da FPBioeconomia, deputado federal Paulo Ganime (Novo/RJ).

Segundo o parlamentar, países muito menores e menos ricos em biodiversidade já realizam um trabalho de excelência em setores como biomassa, biogás, aplicação de organismos biológicos e bioeconomia circular. “Chegou à vez do Brasil também ter políticas que propiciem o desenvolvimento científico, econômico e ambiental neste tema em que temos tamanho potencial”, afirmou.

O deputado federal ressaltou que a bioeconomia é uma possibilidade real para a parte econômica e social do Brasil. Há, inclusive, um grande potencial para seguir neste caminho devido à vasta biodiversidade do país, associada com atividades vinculadas, como a agricultura. “Este potencial pode levar o Brasil para um lugar de liderança, se trabalharmos desde agora em prol de um ambiente favorável, não só para desenvolvimento industrial, mas também para pesquisa de ponta e inovação”, enfatizou o parlamentar.

Para o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também presente ao evento, o Brasil certamente é aquele que tem o maior acervo de biodiversidade para dar suporte ao desenvolvimento desta atividade de bioeconomia. “O alinhamento das palavras Bio e Economia denotam preocupação importante para o grupo que se formou no encontro do G20 na semana retrasada no Japão, onde estavam presentes todos os ministros do Meio Ambiente dos países de importância econômica, por exemplo, o Brasil. Portanto, é claro qual caminho devemos seguir neste fluxo de pesquisa e desenvolvimento na bioeconomia”, enfatizou o ministro.

Composição da frente

A FPBioeconomia conta com a participação de 212 deputados e 12 senadores e o apoio de sete entidades do setor, duas universidades e de seis ministérios. A nova Frente chega pensando em um futuro próximo, que valorize o uso ético e sustentável da biodiversidade, da biomassa e do conhecimento em biotecnologia. O objetivo é criar um cenário onde biorrefinarias revitalizam e expandam o PIB industrial para todas as regiões do país, consolidando o Brasil como um líder e referência (bio)tecnológica na transição global para uma economia circular de baixo carbono.

Eu seu discurso, Capdeville convidou os parlamentares da frente para conhecerem com mais profundidade as atividades de pesquisa da Embrapa. “Há em nossas Unidades diversas iniciativas no contexto da bioeconomia nacional. Por isso faço aqui um convite aos parlamentares, especialmente aos novos deputados e senadores que estão chegando na casa, para nos conhecerem. A Embrapa está de portas abertas para recebê-los”, enfatizou.

Recursos biológicos e renováveis

A bioeconomia utiliza inovações tecnológicas na aplicação de recursos biológicos e renováveis em processos industriais para gerar atividade econômica circular e benefício social e ambiental coletivo. Diversos setores são impactados por este modelo industrial, que mudam e inovam para produzir mais, com menos insumos. São novas formas de produzir, por exemplo, cosméticos, probióticos, bebidas, alimentos, vitaminas, produtos de limpeza, plásticos e embalagens, além dos biocombustíveis.De acordo como economista Bernardo Silva, presidente da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), com a frente, a expectativa é ampliar a visibilidade do setor e garantir mais investimentos.

Polo NOVO Laranja (Masculina)

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