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Apoio da Assembleia a Zema vira caso de dependência política e administrativa

Perto de completar 100 dias de gestão, o governador mineiro Romeu Zema (Novo), vem recebendo críticas e aviso de derrotas em situações que não ofereceriam risco algum. 




De Orion Teixeira | BHAZ


Chegou, por exemplo, a ser chamado de “Zemagogia” contra suas medidas por um vereador na Câmara de BH e por um deputado que seria de sua base aliada na Assembleia Legislativa, onde também um veto dele foi derrubado por 49 votos a 3, um placar que, em situações normais de governabilidade, seria exatamente o contrário.

Deputados derrubam veto de Zema (Sarah Torres/ALMG)

O prejuízo foi pequeno, mas representou um aviso de que chumbo grosso vem aí. Para evitar o primeiro deles, Zema antecipou para maio o pagamento do restante do 13º salário de 2018, herdado do governo Fernando Pimentel (PT), para os policiais civis e militares e outros servidores da segurança pública.

A medida acalmou a tropa, que prometia um grande protesto na Cidade Administrativa nessa sexta (29), fechando a MG-10, linha verde de acesso ao aeroporto de Confins, e queimando caixões. Ele foi ainda mais generoso com a categoria ao conceder auxílio fardamento (R$ 2,1 mil), para uniformes, e acenou até com a perspectiva de reajuste. Opa! Seria aquele superávit de R$ 4 bilhões que foi anunciado equivocamente e, depois, contestado, virou fake News!???

Não se sabe, mas alguma coisa está mudando na corte. Já mexeram até a comunicação oficial. Por via das dúvidas, na quarta (27), o Tribunal de Contas do Estado de Minas divulgou alerta sobre os altos gastos do governo.

Na Assembleia Legislativa, a coisa não anda bem. Houve essa derrubada do veto e sua reforma administrativa chega sem consenso e sem parecer organizado ao plenário. Se perder, o desgaste será maior, justamente, no momento em que Zema prepara para enviar os projetos de recuperação fiscal, que, segundo o secretário de estado de Planejamento, Otto Levy, são vitais ao futuro do governo e que, sem a aprovação deles pela Assembleia, o estado quebraria até o final do ano. E o que os projetos preveem: venda de estatais, como a Cemig e a Copasa, congelamento de salários e de contratações. Medidas bastante impopulares que terão que ser apreciadas e votadas pelos deputados estaduais.

Romeu Zema tem vinculado as negociações que têm feito com os prefeitos mineiros e o funcionalismo municipal, para quitação de atrasados, à aprovação desses projetos. Apesar da importância, não conversou com a Assembleia Legislativa muito menos enviou os projetos para conhecimento dos deputados estaduais.

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