Café NOVO com o tema Ferrovia - NOVO Rio das Ostras (RJ)

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Café NOVO com o tema Ferrovia

Ontem, dia 16 de janeiro, realizamos o primeiro Café NOVO do ano no Café Desconcerto, em Mariléia, Rio das Ostras. O tema foi Ferrovia, apresentado por Alex Medeiros, ferroviário e fundador do Movimento Ferrovia Viva.


Por Luiz Maia | NOVO Rio das Ostras

Cheguei atrasado e vi que o papo já estava animado, com o Alex, grande contador de “causos”, com seu jeito mineiro matreiro, se apresentando.

Alex Medeiros apresentando o Café NOVO Ferrovia

Me chamou a atenção como o trem consegue unir pessoas de diferentes idades, mas com o mesmo sentimento. Sim. O trem provoca sentimentos, que vão além de sua capacidade de integração e desenvolvimento.

Logo de início, todos tinham alguma pergunta a fazer. O Alex, então, elencou os questionamentos para não deixar nenhum sem resposta, e deu continuidade a apresentação, com um assunto puxando outro. E mais, falando com entusiasmo sobre a História da ferrovia em nosso município e região.


Muita gente em Rio das Ostras sequer sabe que há uma ferrovia no município, e que ela foi fundamental para o desenvolvimento da cidade.

Ficamos sabendo dos trâmites burocráticos e legais para que os trilhos permaneçam em Rocha Leão, apesar de a operadora desse trecho já ter retirado muitos, outros terem sido cobertos por asfalto, ou por moradias irregulares. Mas, em boa parte, os trilhos ainda estão lá, e aptos a receber os trens, conforme o trabalho que o Movimento Ferrovia Viva fez de documentar os trechos sob sua responsabilidade, através longas e extenuantes caminhadas sobre os trilhos.

Mas é necessário que os políticos se conscientizem da importância da ferrovia para o desenvolvimento econômico, social e cultural do município e se mobilizem para evitar que fiquemos sem os trilhos e sem a Estação Ferroviária de Rocha Leão. Sim, há o risco de perdemos esse patrimônio.


Patrícia lembrou bem que a bandeira do município de Rio das Ostras traz um pescador, uma ostra e um trem. São nossos símbolos. As ostras desapareceram há muito tempo devido a poluição e a drástica redução do manguezal, berçário de muitas espécies, o que também faz com que os pescadores tenham que ir cada vez mais longe do município para conseguir desenvolver sua atividade e produzir. E o trem? Ah... o trem! Esse não é reconhecido pelas autoridades como relevante para o município, relegado que está ao ostracismo. E não é trocadilho!

Rio das Ostras não tem identidade.

Também foi mostrada a importância do consorciamento entre os municípios vizinhos para promover um planejamento turístico em que a ferrovia desenvolva seu papel natural de integração e desenvolvimento econômico, social e cultural. Muitos exemplos foram lembrados de cidades em que o trem voltou a rodar e proporciona emprego e renda aos munícipes. Como em Soledade, Minas Gerais, lembrado por Moema, um pequeno município de pouco mais de 6.000 (seis mil) habitantes, onde o trem da ABPF pára e as pessoas descem para participar de eventos, comprar produtos e proporcionar renda ao moradores da cidade e desenvolvimento econômico, social e cultural ao município.

Enfim, muito foi apresentado e esclarecido, ideias e propostas surgiram, como a de se tentar uma reunião com autoridades públicas e realizar uma audiência sobre a ferrovia. São novas sementes plantadas que trabalharemos para que frutifiquem.

O Café NOVO cumpriu sua tarefa de trazer um assunto tão importante para o município de Rio das Ostras.

Agora, os filiados ao Partido NOVO têm a tarefa de se debruçar sobre o tema, estudá-lo e propor soluções através do nosso grupo de estudos NERO (NOVO Estuda Rio das Ostras).

Mãos à obra!

Muito obrigado a todos.

Caneca NOVO 30

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